21.08.2012 |
Assembleia na UEM |
Os professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizam hoje uma assembleia para definir se haverá a deflagração de greve imediata. O encontro será às nove horas no auditório do Dacese, no campus de Maringá.
O comando sindical estará em reunião com o Governo do Estado. Porém, independentemente do resultado existe uma grande chance dos profissionais paralisarem as atividades.
Segundo a vice-presidente da Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem), Marta Bellini, na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), os professores estão em assembleia permanente, com atividades paralisadas, desde a última quinta-feira, dia 16.
“Nós exigimos a aprovação do projeto de lei que equipara o salário dos professores universitários com o dos técnicos de nível superior do Estado. Hoje um técnico com graduação entra ganhando cerca de R$ 2,3 mil, enquanto o professor recebe R$ 1,8 mil. É um absurdo,” disse ela.
No dia 15 de agosto o governador Beto Richa enviou à Assembleia Legislativa mensagem concedendo reajuste salarial de 7,14% para os professores. As demais reposições serão realizadas anualmente, sempre no mês de outubro.
O sindicato da UEM, no entanto, afirma que deve entrar em greve e só retornar as atividades quando a mensagem estiver sancionada pelo governador. Os funcionários querem que o projeto seja colocado em votação em regime de urgência na Assembleia Legislativa.
A assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa informou que o projeto deve ser lido em plenário e que existe um interesse geral dos deputados para que ele seja aprovado rapidamente.
Nesta semana, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) realiza assembleia hoje e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) na quinta-feira, dia 23. Na Universidade Estadual de Londrina (UEL) ela deve ocorrer no dia três de setembro.
Victor Cardoso
Foto - Reprodução |
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