07.07.2013 |
Vínculos pessoais |
O homem se apresenta conforme se elaborou na sucessão do tempo, carregando as marcas felizes e infelizes do passado de erros e acertos.
Quando se propõe aos ajustes necessários, as divinas leis dispõem da lei da reencarnação para a retomada de crescimento no sublime laboratório da vida biológica, fortalecendo e idealizando novos vínculos psíquicos.
Quando o aprendiz se afasta do saudável relacionamento interpessoal, o tempo faculta os convites, mesmo sob o açodar da consciência de culpa, geradora de desequilíbrios que se agravam, na razão direta que se fazem desastrosos, envolvendo devedor e credor aos ajustes necessários.
O axioma de rara beleza propõe que ninguém pode mudar o passado, apagando as ocorrências, entretanto, a divina providência, sempre faculta os meios de reparar os efeitos, dando-lhes um novo fim. Para tanto, o retorno ao palco da vida, com o restabelecimento dos compromissos interrompidos, constitui a oportunidade de superar o passado, dando um novo fim as desfaçatezes.
A escola da vida é rica de convites libertadores e de condições redentoras das almas endividadas.
Através da pluralidade das existências é possível fortalecer e criar novos vínculos a começar com os genitores, estendendo pela parentela biológica, buscando, em última instância, o crescimento ético e moral.
É da psicologia espírita que cada criatura age e reage conforme é interiormente, sente e vê o que se passa na intimidade. Quando tem consciência de si mesma é convidada a criar vínculos de simpatia, cordialidade e de amor incondicional, afinal, a linha de equilíbrio entre o interior e o exterior demonstra a superioridade moral, espiritual e intelectual que fortalece os vínculos afetivos nos relacionamentos fraternais.
Francisco José de Souza é Promotor de Justiça.
Coluna da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá – ADEMA. Acesse o portal www. ademaespirita.org. br e conheça mais sobre o Espiritismo.
Foto - Reprodução |
|
|