19.09.2013 |
Correios de Maringá adere à greve |
De braços cruzados por tempo indeterminado. Esta é situação dos quase 300 funcionários dos Correios em Maringá desde ontem. De acordo com o sindicato da categoria, dos 129 presentes em assembleia realizada na última terça-feira (17), 110 decidiram pela paralisação dos trabalhos. A greve se estende pelo Brasil.
Durante toda a quarta-feira (18), caminhões ficaram no pátio da empresa, sem realizarem distribuição em Maringá e nas cidades vizinhas. A principal reivindicação, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), é o fim da cobrança de mensalidade no plano de saúde.
A categoria também reivindica reposição salarial sobre inflação de 7,13% - aumento real de 15% -, aumento linear de R$ 200 - valor fixo em dinheiro para diminuir as distorções, e 20% de perdas de planos somados desde 1994.
Os serviços essenciais, porém, devem ser mantidos. Ainda conforme o Sintcom-PR, pelo menos 30% dos trabalhadores vão permanecer exercendo suas funções.
PROPOSTA
A proposta dos Correios prevê reajuste de 8% nos salários (o que corresponde a inflação de 6,27% - aumento real de 1,7%); de 6,27% nos benefícios; pagamento de vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro; e Vale-Cultura, dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo Governo Federal.
Segundo os Correios, há um equívoco em relação ao plano de saúde. De acordo com a empresa, a única mudança será a gestão do plano, que deixa de ser dos Correios e passa para a Postal Saúde, entidade sem fins lucrativos, para se adequar às regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Tiago Mathias
Foto - Reprodução |
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