04.10.2013 |
Ética do comportamento |
O homem ético age impulsionado pela prática do bem, coloca os interesses pessoais em segundo plano.
O homem fútil valoriza em excesso a personalidade e a supremacia das suas qualidades. Crítico contumaz vigia os passos dos outros e tece considerações malsãs, Jesus o identificou como aquele que vê um argueiro no olho do próximo, tendo uma trave no seu.
Insensato se vale de sutis ações, fazendo referências a alguém ou a algo, adulterando pela imaginação enferma a realidade, prestando informações infelizes com o propósito vil de dilacerar a vida das pessoas.
Censor cruel e insidioso, não consegue conter os impulsos da agressividade, investe furibundo contra tudo e todos tendo por móvel a crueldade hedionda.
Na condição de mensageiro da desordem e adversário do bem, vive em lutas não declaradas, trava combates covardes e vergonhosos, enquanto desfralda bandeiras sedutoras, coloridas e festivas.
Lutador da ilusão e da mentira, somente a sua experiência parece ter-lhe significado e respeitabilidade, o que não passa de pobreza intelectual.
Presunçoso, discutidor vão, frustrado e magoado interiormente com a existência, exibe a máscara da ironia. É verboso e parece ilustrado, acredita superior a todos, mas, apenas ilude os ingênuos.
Vive alucinado pelo fascínio do banquete social da luxúria, das disputas, mesmo que a custo de métodos escusos.
Enquanto o homem vive indiferente aos reais valores da vida, o orgulho constitui a pedra de toque das ações veladas. É o móvel de muitos vícios e também a negação de muitas virtudes. É o principal inimigo do progresso moral e espiritual da humanidade.
A ética do comportamento saudável não se consorcia com a indignidade moral.
Francisco José de Souza é Promotor de Justiça.
Coluna da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá – ADEMA. Acesse o portal www. ademaespirita.org. br e conheça mais sobre o Espiritismo.
Foto - Reprodução |
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