12.01.2016 |
Retidão moral |
A retidão moral é a diretriz de segurança para alcançar e manter a harmonia pessoal. Esmera-se na vivência e no bem que proporciona de forma a auxiliar o homem a crescer ética e espiritualmente, na memorável marcha na busca da perfeição ao alcance.
Independente de crença religiosa, a consciência de bem agir constitui alvo para o espiritualista, o agnóstico ou ateu, porquanto, o exercício do bem é conquista inalienável para se viver retamente ante a justiça e o dever, ou seja, de promover e desfrutar de uma vida saudável no meio por onde transita.
A existência feliz é resultado da opção de atos dignificantes e que faz bem em quaisquer circunstâncias.
Na condição de aprendiz da vida, cada ser é convidado à eleição da austeridade moral, não transigindo com o crime e o erro, primando pelo respeito a tudo e todos, com vistas à renovação interior e libertação dos condicionamentos que produzem aflições.
Quando se resolve viver com retidão não é estar imune ao assedio do mal, dos tormentos comprometedores, livre da constante tarefa de discernir o bem do mal, mas, em constante luta de buscar a verdade que liberta das peias da ignorância.
Alcançada a condição de discernir que “apesar de tudo poder, nem tudo é lícito realizar” o homem rompe com os hábitos arraigados dos interesses inferiores que atendem aos prazeres e sensações tão ao gosto dos atrativos da matéria, dando lugar a bondade e idealizações de um mundo melhor.
Ao processar o amor no coração, o homem se alimenta de bons sentimentos, fomentando a fraternidade em todas as realizações pessoais e coletivas.
Ao inicio de um novo ciclo no calendário existencial, é de bom tom meditar sobre o assédio dos anestésicos das ilusões, das paixões pervertidas e alucinadas.
Feliz ano novo!
Coluna da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá – ADEMA. Nosso endereço eletrônico: maringaespirita@gmail.com
(*) Francisco José de Souza é Promotor de Justiça
Foto - Reprodução |
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