28.11.2010 |
Egoísmo |
O egoísmo é a maior das chagas que se abate sobre a sociedade. Responde por incontáveis males que afligem diretamente a saúde moral das pessoas.
Os apegos alucinados por valores terrestres, projeção social e político galvanizam a natureza humana, e demonstram o nível de evolução em que estagia grande parcela de pessoas, portadoras de infantilidade moral-espiritual obedientes às exigências do mundo das sensações fortes.
No ego em desequilíbrio reside a matriz das maldades. Atua sorrateiro como adversário cruel, vitimando as pessoas nas teias das desídias, dos inconformismos, das ambições desmedidas e quando levados aos extremos culminam em guerras e na prática das crueldades descontroladas.
O oposto do egoísmo é o altruísmo, que encontra na caridade o antídoto eficiente para todos os males e caminho para desenvolver os sentimentos de paz.
O Espiritismo elege a caridade como bandeira e fonte de autoiluminação e dignificação dos sentimentos, despontando em última instância como meio saudável de se alcançar a felicidade a que todos almejam.
Através dos sentimentos de fraternidade, o homem se impregna do psiquismo divino e inspirado, experimenta a alegria de viver e de agir, motivado pela lei do Amor que á a alma da vida.
Os Embaixadores Angelicais, são unânimes em afirmar que os homens que ainda não lograram aprender com o homem-Jesus, vivem em constantes disputas vulgares e frivolidades egoísticas.
A razão sancionada pelo discernimento amplia as possibilidades de crescimento interior no rumo do infinito, tendo por pilar de sustentação a regra basilar de justiça no “tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem”.
A terapia para todos os males é sempre do Amor incondicional, imunizando-se do vírus pecaminoso do egoísmo e desfrutando da vida em paz consigo e com o próximo.
Coluna da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Maringá – ADEMA. Acesse o site WWW.ademaespirta.org.br e conheça mais sobre o espiritismo.
(*) Francisco José de Souza é Promotor de Justiça
Foto: Reprodução |
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