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Prefeitura de Maringá promove arrastão contra a dengue |
A Prefeitura de Maringá, juntamente com as secretarias municipais da Saúde e dos Serviços Públicos, da Defesa Civil e do Comitê Municipal de Combate à Dengue promovem hoje um arrastão que tem por finalidade principal eliminar focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
De acordo com o secretário da Saúde, Antônio Carlos Nardi, o arrastão será realizado na região do Conjunto Branca Vieira e vai mobilizar cerca de 200 pessoas. “No total serão visitados 10 bairros da Cidade. Além do Branca Vieira, estaremos nos conjuntos Grajaú, Batel, Piatã, Novo Oásis, Campos Elíseos, Itaparica, Paulino, Champagnat e no Residencial Tuiuti.”
A atividade começará às 8h e vai se estender até às 17h. “As equipes estarão concentradas, no início da manhã, no Colégio Estadual Tancredo Neves. Cada pessoa vai receber um par de luvas e sacos de lixo, feito isso começam as vistorias e o recolhimento de lixo e entulho”, explica o secretário.
Nardi conta que os moradores dos bairros que serão visitados também podem ajudar limpando os quintais e recolhendo qualquer tipo de lixo ou entulho que será, logo na parte da manhã, recolhido pelas equipes.
Porém, o secretário alerta que se estiver chovendo, os materiais recolhidos não devem ser acumulados nas calçadas. Essa medida é para evitar que os entulhos sejam levados, pela água da chuva, até às bocas de lobo.
A Prefeitura de Maringá realizou no última semana de outubro e na primeira semana de novembro o Levantamento Rápido do Índice de Infestação (Lira) e constatou que mais de 50% dos focos dos mosquito foram encontrados em lixo sólido, como garrafas tipo pet e copos de plásticos descartáveis que estavam jogados em terrenos baldios ou abandonados sem proteção e em quintais de residências ou pátios de empresas. No segundo lugar, neste levantamento, estão os pratos que ficam embaixo dos vasos, com 28%.
O secretário ressalta que o Lira apontou que o Conjunto Branca Vieira possui o maior índice de concentração dos focos do mosquito, 2,3%, índice considerado elevado e que exige ações preventivas e imediatas. “É o momento de os moradores desses conjuntos aproveitarem a oportunidade para desentupir as calhas e verificar se a caixa d’água está vedada corretamente.”
Segundo Nardi, desde janeiro até agora, a Cidade apresenta 55 casos confirmados da doença. “O combate à dengue deve ser permanente e deve ser inserido no cotidiano dos maringaenses.”
Fabiane Giandotti
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