04.09.2018 |
Consultoria explica metodologia de pesquisa |
O consultor sênior Éber Gonçalves, da empresa de consultoria Macroplan Prospectiva Estratégia & Gestão, estará em Maringá nesta terça-feira a convite da Prefeitura e do Conselho de Desenvolvimento de Maringá (Codem).
A visita é para detalhar a metodologia que foi utilizada na pesquisa que elegeu o município como o melhor entre as 100 maiores cidades brasileiras.
Durante todo o dia serão realizadas reuniões no Paço Municipal. Gestores públicos nas áreas de Educação, Saúde, Segurança e Saneamento estarão presentes. Esses segmentos foram fatores fundamentais para diferenciar o município em relação aos demais que participaram do levantamento. O consultor vai apontar orientações sobre como Maringá pode melhorar ainda mais em cada um dos indicadores analisados.
A programação na parte da manhã será para tratar dos aspectos de Segurança e Saneamento; às 14 horas, também na Sala de Reuniões, o consultor terá encontro com profissionais da imprensa e, em seguida, comandará outra reunião técnica com gestores da Saúde e Educação.
Às 19h30, no auditório Miguel Kfouri, da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), haverá a palestra “Por que Maringá é a melhor cidade entre as 100 maiores do Brasil - o segredo de cidades que melhoram mesmo na crise”. A palestra, voltada para gestores públicos, lideranças empresariais, academias e toda a população, é gratuita.
PESQUISA
Esse foi o segundo ano consecutivo que Maringá foi escolhida a melhor cidade do Brasil. Entre as que têm mais de 273 mil habitantes e que respondem por mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB). A pesquisa intitulada “Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM 2018)” analisou 15 indicadores em quatro áreas críticas para a gestão pública: Educação, Saúde, Segurança e Saneamento.
O índice parte de zero e aponta o melhor desempenho quanto mais se aproximar de um. Maringá obteve a melhor nota, 0,748. Na visão comparativa e evolutiva da situação dos municípios, uma cidade “modelo” seria uma combinação de indicadores de várias cidades. A situação fiscal, por exemplo, não é justificativa para impedir o avanço da qualidade de serviços essenciais, segundo a Macroplan.
No caso de Maringá a receita tributária do município é de R$ 880 reais por habitante e o investimento per capita é de R$ 350. O município não liderou as quatro áreas analisadas, mas foi vencedora pelo conjunto da obra. Entre as cinco melhores cidades brasileiras em saneamento e sustentabilidade, ficou em segundo lugar com 99% de atendimento à população com esgoto tratado, atrás apenas de Limeira (SP) que chega a 100%.
Quanto a taxa de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis, Maringá tem a terceira menor taxa; além de ser a terceira colocada em saúde e a 17ª com menor taxa de homicídios. No setor da educação está na nona posição.
Victor Cardoso
Foto - Reprodução |
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