07.03.2017 |
Procura pela vacina contra dengue é baixa |
De acordo com levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde, nos dois primeiros dias de vacinação contra a dengue foram aplicadas apenas 1885 doses.
O número é considerado abaixo do esperado, de acordo com coordenadora da Sala de Vacinação da Secretaria Municipal de Saúde de Maringá, Edilene Góes, mesmo com o “Dia D”, realizado no último sábado (4).
A vacina continuará sendo disponibilizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) até o dia 31 deste mês, das 8h às 17h, jovens de 15 a 27 anos são o alvo da campanha. Para se imunizar, as pessoas devem apresentar carteira de vacinação e documento de identificação, preferencialmente o Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Em iniciativa pioneira, o Paraná é o primeiro Estado das Américas a oferecer de forma gratuita a vacina da dengue à população. O início do ciclo ocorreu no período de 13 de agosto a 24 de setembro de 2016. Em Maringá, nessa fase, foram aplicadas 34.211 doses da vacina, atingindo uma cobertura vacinal de 36,78% do total de 93.003 do público-alvo.
O Governo do Estado divulgou que está investindo mais de R$ 75 milhões na aquisição das doses da vacina contra a dengue. A expectativa, segundo a Secretaria de Saúde do Estado é que seja possível atingir uma boa cobertura vacinal e reduzir significativamente o número de casos graves e mortes pela doença. Entre agosto de 2015 e julho de 2016, o Paraná viveu sua pior epidemia. Foram registrados mais de 56 mil casos e 63 óbitos.
Em visita a Maringá, no último sábado, o secretário de Saúde do Estado, Michele Caputo Neto, destacou que “pela primeira vez em cinco anos, o Paraná não teve municípios em situação de epidemia de dengue nos meses de janeiro e fevereiro. Também não foi registrada nenhuma morte pela doença.
Estamos fazendo estudos de impacto para avaliar o quanto a campanha de vacinação contribuiu para isso. Mas o que temos certeza é que a vacina é segura e eficaz contra os quatro sorotipos da dengue”.
Estão previstas ainda ações externas, com busca-ativa de pessoas que integram os grupos prioritários e vacinação em escolas, universidades, empresas, igrejas e outros locais.
Cláudio Santos
Foto - Reprodução |
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