22.03.2017 |
Vereadores aprovam CPI do Parque Industrial |
Na sessão realizada na manhã de ontem (21) na Câmara de Vereadores de Maringá, os parlamentares aprovaram a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de irregularidades envolvendo o Parque Industrial da Cidade, orçado há sete anos e elaborado como uma forma de ampliar o desenvolvimento e a industrialização em Maringá, até o momento nenhuma empresa pode se instalar no local por falta de infraestrutura adequada.
A partir de união entre todos os vereadores e em razão do atraso para início das atividades na localidade, foi assinado nesta terça-feira o requerimento para a abertura do CPI do Parque Industrial. O principal foco da comissão será a investigação de possíveis irregularidades que culminaram no atraso das obras envolvendo a rede elétrica, tubulação de água e esgoto, além da questão da malha asfáltica e até do tamanho da largura das ruas. Esta é a segunda CPI criada somente neste primeiro trimestre.
Durante votação para a composição dos cinco integrantes, foram eleitos os parlamentares Chico Caiana (PTB), Flávio Mantovani (PPS), Homero Marchese (PV), Mário Verri (PT) e Odair Fogueteiro (PHS). Por volta das 10 horas de hoje, em sessão extraordinária no plenário da Câmara, os vereadores realização votação para a escolha do presidente, relator e três membros da Comissão. Segundo o regimento interno, a CPI a partir do início dos trabalhos terá aproximadamente três meses para apresentação de relatório inicial, com possibilidade de prorrogação por mais 45 dias, dependendo do avanço das investigações.
Críticas e denúncias ao Parque Industrial surgiram nos últimos anos em razão da demora no avanço das obras de infraestrutura do local. Em 2010, ainda sob gestão do ex-prefeito Silvio Barros (PP), foi realizado orçamento do local que tem como objetivo servir de espaço para centenas de empresas e indústrias, com o intuito de ampliar o número de vagas de emprego para Maringá. Na época, foi definido o custo de aproximadamente R$ 90 milhões para a conclusão das obras e a chegada de empreendimentos.
Quase sete anos depois, dos 450 lotes disponíveis para a venda, mais de 250 foram vendidos, entretanto, compradores e empresários reclamam da falta de rede elétrica adequada e tubulação de esgoto e água. Mais recentemente, reclamações em razão ao tamanho das ruas abertas chegaram à equipe do atual prefeito, Ulisses Maia (PDT). Até o momento, nenhuma empresa está fixada no local, mesmo com o investimento da Prefeitura em cerca de R$ 65 milhões desde 2010.
Matheus Gomes
Foto - Reprodução |
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