08.08.2019 |
Secretaria da Mulher lança campanha ‘Agosto Lilás’ |
A Patrulha Maria da Penha da Guarda atendeu, no primeiro semestre, 605 denúncias de violência contra a mulher pelo telefone 153. O número já é superior a todo o ano de 2018.
Na manhã de ontem, quando se comemorou o aniversário de 13 anos da Lei Maria da Penha, a Secretaria da Mulher abriu o “Agosto Lilás”. Ação será marcada por diversas atividades para reforçar a importância de denunciar o agressor.
“Não sabemos ao certo se o aumento de denúncias está vinculado a um maior número de agressões ou de superação do medo. Entretanto, após o início de projetos como o ′Florirá′, que empodera profissionalmente as participantes, mais mulheres estão buscando a Semulher para solicitar apoio”, enfatizou a secretária da pasta, Cláudia Palomares.
Durante o Agosto Lilás, serão realizadas palestras de prevenção à violência contra a mulher em shoppings atacadistas, faculdade, com atividades também a servidores municipais. Para Cláudia, Maringá, considerada a melhor cidade para se viver, também deve ser um dos municípios mais felizes para as mulheres.
Resultado da parceria entre a Secretaria da Mulher (Semulher) e Guarda Municipal, a Patrulha Maria da Penha atua na proteção, prevenção e monitoramento, com visitas periódicas a residências das vítimas, verificando a observância das medidas protetivas pelos agressores. Desde do início do projeto foram atendidas 1.720 mulheres, cerca de 800 têm acompanhamento em 2019.
Entre as medidas protetivas previstas pela Lei Maria da Penha está o afastamento do agressor do lar/ vítima com limite de distância ou até mesmo sua prisão preventiva, restrição de posse de arma do agressor, além da proibição de contato com a mulher e seus familiares por qualquer meio de comunicação, restrição ou suspensão de visitas do agressor aos dependentes.
A Patrulha Maria da Penha também promove a integração dos serviços oferecidos às mulheres em situação de violência. Após a concessão das medidas protetivas pelo Judiciário, a Guarda Municipal inicia as visitas e encaminha ao Centro de Referência e Atendimento à Mulher Maria Mariá (Crammm).
Em casos de risco de morte as vítimas são atendidas em abrigo sob sigilo.
No Crammm, em 2018, foram 1.767 atendimentos e em 2019, até a primeira quinzena de julho, 1139 atendimentos. Já o abrigo atendeu 113 pessoas em 2018, e em 2019, também até a primeira quinzena de julho, 24 pessoas.
SERVIÇO
Os telefones importantes para as denúncias e cadastros em serviços municipais são: Delegacia da Mulher (44) 3220-2507; Guarda Municipal, 153; Polícia Militar, 190; e Crammm (44) 3293-8354.
Redação JP
Foto - PMM |
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