O resultado da votação que aconteceu na semana passada mostrou que a comunidade maringaense deseja implantar o modelo cívico-militar em, pelo menos, três escolas da Cidade. A maioria dos pais, professores e alunos maiores de idade aprova a conversão nos colégios Alberto Jackson Byington Júnior, Ipiranga e Vinícius de Moraes.
Ao todo, o plebiscito aconteceu em cinco escolas do município. No Colégio Brasílio Itiberê, a comunidade rejeitou a conversão. Enquanto no Colégio Estadual Tomaz Edison Andrade Vieira a consulta pública foi retomada ontem. Até o momento 163, dos 217 colégios do Paraná, aprovaram a aplicação do modelo cívico-militar. Objetivo é que a implementação aprovada aconteça a partir de 2021.
Com a intenção de esclarecer algumas dúvidas para a comunidade, o secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder, reforçou que todo o processo pedagógico e educacional nessas instituições de ensino será de responsabilidade dos profissionais da educação. As aulas vão continuar sendo ministradas por professores estaduais. Além disso, salientou que professores e profissionais continuam sendo protagonistas no processo de ensino e aprendizagem.
Por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, Feder disse ainda que os alunos terão aulas adicionais de Português, Matemática e Civismo, para estudar leis, Constituição Federal, papel dos três poderes, ética, respeito e cidadania. Assim como a disciplina de Educação Financeira.
O diretor-geral e o diretor-auxiliar serão civis. O diretor cívico-militar será responsável pela infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. Pode chegar ao número de quatro monitores nas escolas, dependendo da estrutura. Todo o projeto tem orçado um investimento de R$ 80 milhões e atingir 129 mil alunos.
Victor Cardoso
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