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Aviões comerciais estão parados no Aeroporto de Maringá

A companhia Gol Linhas Aéreas emitiu uma nota oficial esclarecendo porque quatro aeronaves comerciais estão estacionadas no pátio do aeroporto de Maringá há cerca de duas semanas. A oferta de voos está menor, por isso foi necessário ajustar algumas operações. Todavia os aviões estão preparados para entrar em serviço se for necessário.

“O atual cenário do setor aéreo faz com que a Gol atravesse este período fazendo ajustes em sua operação. Assim, aeronaves da atual frota estão sendo mantidas em solo em aeroportos com esta capacidade, pois a oferta de voos é menor que no período anterior à pandemia. A Gol agradece à SBMG – Aeroporto Regional de Maringá pelo uso do espaço, e ressalta que a Companhia está pronta para recolocar estas aeronaves em serviço assim que for necessário”, explica o comunicado.

De acordo com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Maringá, os aviões de grande porte devem ficar parados durante todo o mês de março. Até mesmo a companhia já se pronunciou que não tem data planejada para que as aeronaves voltem a voar. Enquanto isso, quem passar pelo aeroporto vai encontrar uma situação incomum, que é a presença constante de grandes aviões em solo.

PASSAGEIROS

O superintendente do aeroporto Fernando Rezende divulgou o balanço com o número de passageiros embarcando e desembarcando em Maringá. No mês passado, foram 33 mil passageiros, uma queda em relação a janeiro quando foram 37 mil pessoas passando pelo local. Havia recuperação lenta e gradual, porém a queda voltou a ser constatada.

Em janeiro de 2020, antes da pandemia, o aeroporto recebeu 71 mil passageiros. Número impulsionado com a volta da companhia Latam atendendo na Cidade. Rezende disse que a tendência para abril é que a situação continue da mesma forma, sem melhoria.

BRASIL

Com a pandemia no Brasil passando pelo pior momento e a imunização ainda caminhando a passos lentos, as três grandes companhias que atuam em território brasileiro precisaram diminuir o número de voos. A situação deve permanecer até o final do primeiro semestre de 2021, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreos (Aita).

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou alguns números sobre o trabalho das companhias. Em janeiro, as empresas aéreas atuaram com cerca de 74,9% da capacidade, em média; já em fevereiro o número caiu para 61,2%.

Foto – GMC

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