A empresa é a Best Box, especializada na venda de cosméticos pela Internet e com sede em Campo Mourão. As denúncias de calote surgem de várias partes do país, inclusive de Maringá. Aqui, um dos consumidores lesados foi Danielle Gabriel, que teria feito duas assinaturas mas não recebeu o produto no prazo estipulado em contrato. Funciona assim: a cliente paga por assinatura mensal, semestral ou anual e recebe os produtos periodicamente em casa.
A empresa reconhece a legitimidade das denúncias por meio do seu advogado, que informa: “A empresa irá ressarcir todos os clientes”. O advogado Márcio Berbet, diz que a proprietária enfrentou dificuldades financeiras por causa da pandemia e por isso deixou de honrar alguns compromissos de entrega.
No caso específico da cliente de Maringá, ela diz que pediu o cancelamento após dois meses de insistência sem qualquer resposta da empresa. Após pedir o cancelamento, foi ressarcida pela operadora do cartão de crédito. Há consumidoras em outros estados, que tentam mas ainda não conseguiram o ressarcimento da mercadoria paga e não entregue. É ocaso da publicitária Natália Ferreira, de São Paulo, que diz ter tido um prejuízo de R$ 500,00. “Formei um grupo de WhatsApp com outras clientes e descobri que teve gente com prejuízos muito maior que o meu”, disse Natália. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Campo Mourão. O delegado Nilson Rodrigues vai instaurar inquérito. O Procon de Campo Mourão também deve apurar o caso depois de ser alertado por outros Procons, como o do Rio de Janeiro e de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
Redação JP
Foto – Reprodução
