O jovem Vinícius Corsini, que segundo a comissão técnica do Nacional de Rolândia tinha futuro como jogador profissional, pôs fim à sua carreira no dia em que, revoltado com a tentativa do presidente do clube de conquistar sua mãe, o matou a facadas. O crime aconteceu em setembro do ano passado, após o jovem atleta encontrar no celular da sua mãe , mensagens do presidente do time, manifestando o desejo de conhece-la. Vinícius disse ter ficado perturbado, teve queda de rendimento nos treinos e jogos, até que decidiu matar José Danilson, policial militar aposentado, ex-vereador e presidente no Nacional, time que disputa a série B do Campeonato Paranaense de Futebol.
O jovem foi preso e confessou o homicídio. Agora, está na eminência de sentar nos bancos dos réus em júri popular, a ser marcado pela Justiça de Rolândia. Em um de seus depoimentos o ex-atleta disse que não se lembrava de quase nada, porque teria sofrido um apagão, provocado pelo ódio que ele andava alimentando contra o homem que tentava seduzir sua mãe. Arrependido da besteira que fez, Corsini disse em juízo: “Se tivesse poder de voltar no tempo, voltaria. Entrego na mão de Deus todos os dias. Jamais imaginei que mataria uma pessoa, tiraria a vida de alguém. Causei dor para minha família e para a dele”. Vai aguardar preso o julgamento.
Redação JP
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