A Operação Petróleo Real percorreu 16 postos de combustíveis em Maringá e encontrou 10 estabelecimentos com irregularidades. O principal problema foi encontrado nas placas de informações de serviços, impostos e preços para os clientes. Seja para os serviços prestados no posto ou atendimento por aplicativo. Algumas placas tinham tamanhos irregulares e a visualização e compreensão eram dificultadas. Um posto fazia a divulgação de informações em uma folha de sulfite com letras em fonte pequena.
Agora o Procon vai avaliar os relatórios produzidos pelos fiscais e definir as penalidades. Segundo a coordenadora do Procon, Patrícia Parra, os resultados foram positivos e o trabalho não tem fim. As vistorias vão continuar acontecendo nos próximos dias.
“Estamos realizando uma análise minuciosa nas irregularidades flagradas nos postos. Se forem consideradas sanáveis de pronto, não será aplicada a multa. Caso contrário, haverá autuação. Estimamos o prazo de duas semanas para terminar a análise dos procedimentos. Nesse período deve ficar pronto também o resultado das análises das amostras de combustíveis coletadas e enviadas para o laboratório da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
A ação realizada pelo Procon, Guarda Civil Municipal (GCM) e as polícias Civil e Criminalística recolheram amostras de etanol, gasolina e diesel. É recolhido três litros de cada combustível, lacrado e dois litros vão para análise; um litro fica no posto para conferência em caso de resultado que aponte adulteração no produto. A Operação Petróleo Real foi baseada na lei estadual 11.540/1996, no decreto federal 10.634/2021 e normas da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Victor Cardoso
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