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Saúde divulga principais comorbidades das vítimas de Covid-19

Em Maringá, das 54.987 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, 9.477 apresentaram um tipo de comorbidade. Esse número representa 17,23% do total de infectados até o dia três de julho. A doença cardiovascular foi a patologia mais identificada, em 4.439 (46,83%) pacientes com Covid-19. As informações foram divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde no 27º boletim epidemiológico do coronavírus.

O total de óbitos até o início de julho era de 1.335, deste total, 700 (15,76%) tinha doença cardiovascular. Na sequência de comorbidades aparece: 2.076 pessoas com doenças endócrinas (21,9%), onde 322 morreram (15,51%); e obesidade em 839 pacientes (9,42%), 121 óbitos (13,54%). Logo depois aparecem 742 pessoas com doença pulmonar (74 mortes); 572 com complicações por serem fumantes (16 óbitos); doença renal em 153 pessoas (61 mortes); e 144 pacientes com doença neurológica (72).

Na lista ainda aparece neoplasia, imunodeficiência, doença hepática, infecção HIV, doenças sindrômicas e outras. O secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, ressalta que a mesma pessoa pode ter mais de uma comorbidade. O boletim ainda apresentou os principais sintomas que os pacientes informaram estar sentindo no momento da notificação junto a unidade de Saúde. A tosse identificada em 49,63% dos casos.

Logo em seguida os sintomas mais frequentes foram: cefaleia (38,74%), mialgia (35,65%), dor de garganta (34,11%), coriza (32,49%), febre (27,01%), congestão nasal (13,64%), dispneia (11,10%), Perda de olfato e/ou paladar (8,93%), diarreia (7,93%), adinamia (5,95%), calafrios (5,30%), náusea e vômito (3,83), saturação de oxigênio (2,55%) e artralgia (1,85%).

REGIÕES

Dentre os dados apresentados no 27º boletim epidemiológico do coronavírus estão as regiões de Maringá com mais e menos casos de Covid-19, é a distribuição espacial dos pacientes. Levantamento é considerando as áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Na Zona 6 foram 2.582,64 casos por 10 mil habitantes, ficando no topo da lista. No geral, as unidades das áreas centrais apresentaram maior coeficiente de incidência de casos até o dia três deste mês

Logo em seguida o ranking com mais casos, sempre contabilizando por 10 mil habitantes, ficou assim: Vila Operária: 2.316,17 casos por 10 mil habitantes; Aclimação: 2.064,98 casos; Zona Sul: 2.037,74 casos; Zona 7: 1.833,48 casos por 10 mil habitantes; Internorte: 1.422,29 casos; e Vila Esperança: 1.409,34 casos.

Na parte de baixo da lista, as regiões com menor incidência da Covid-19 são: Iguatemi: 661,18 casos por 10 mil habitantes; Floriano: 837,68 casos; Guaiapó/Requião: 900,45 casos; Piatã: 902,39 casos; e Céu Azul: 935,4 casos por 10 mil habitantes.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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