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Belcher colabora com as investigações e é retirada do rol de indiciados da CPI da Pandemia

Presidente da Belcher, Emanuel Catori

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado Federal, elaborado pelo Senador Renan Calheiros (MDB-AL), foi aprovado por 7 votos a 4, nesta terça-feira (26). O documento tem 1.288 páginas e conta com o indiciamento de 78 pessoas físicas e 2 empresas, não incluindo a Belcher Farmacêutica e seus sócios.

“A Belcher não mediu esforços para colaborar com as investigações”, diz a empresa em nota pública. O sócio e diretor-presidente da empresa, Emanuel Catori, prestou longo depoimento à CPI no dia 24 de agosto, apresentou vários conjuntos de documentos e defendeu a inexistência de irregularidades nas tratativas envolvendo a vacina Convidecia, desenvolvida pelo laboratório chinês Cansino.

Os advogados da farmacêutica, Michel Saliba e Sóstenes Marchezine, acreditam que “os mínimos detalhes colaborativos foram decisivos para o juízo fático e para as conclusões meritórias da investigação, sem o indiciamento da Belcher”. Saliba e Marchezine destacam, ainda, que “com o mesmo espírito, a empresa e seus sócios continuarão à disposição de todas as autoridades brasileiras, a qualquer tempo e em qualquer instância”.

A Belcher chegou a realizar junto à Anvisa o pedido de autorização para uso emergencial da vacina no Brasil em maio. Por razões técnicas e privadas, no entanto, a farmacêutica deixou de representar o laboratório da China em junho e o processo de análise regulatória foi descontinuado.

“Sempre tivemos tranquilidade, porque a empresa atuou com transparência e atenta à legislação. Passamos por um período muito intenso e de forte abalo em nossa conjuntura empresarial, mas estamos de pé. Nosso foco agora está em normalizar as atividades da companhia e consolidar novos projetos”, finaliza Emanuel Catori.

Redação
Foto – Reprodução

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