As cidades que fazem parte da Regional de Saúde de Maringá podem perder, por conta do vencimento do prazo da validade, 2,5 mil doses de imunizantes contra a Covid-19 a partir desta quinta-feira. Já até o dia 22 de dezembro, outras 3,8 mil vacinas também estarão vencidas caso não sejam aplicadas. Somente em Maringá, 15 mil pessoas estão com a aplicação da segunda dose atrasada, de acordo com a Secretaria de Saúde.
Com o objetivo de evitar essa situação, as vacinas deverão ser remanejadas para outras cidades. Além disso, haverá intensificação das campanhas de conscientização para que todos os públicos completem o quadro de imunização. A Prefeitura iniciou um serviço de procura ligando para os moradores e solicitando o comparecimento em alguma Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber o imunizante. Alguns postos estão atendendo até às 20 horas, inclusive aos domingos.
“A gente tem incentivado as campanhas e aberturas aos finais de semana para que as pessoas se vacinem. Até agora, 600 doses foram perdidas na região e não podemos mais jogar vacina fora porque as pessoas não procuram o que é a solução para acabarmos com a pandemia”, disse Ederlei Alkamin, diretor da 15ª Regional de Saúde.
O secretário de Saúde de Maringá, Marcelo Puzzi, reforçou que as UBSs Pinheiros e Iguaçu atendem até às 20 horas. Segundo ele, esse trabalho está surtindo efeito, uma vez que na sexta-feira eram 20 mil pessoas com doses atrasadas e, ao atender em horário estendido, o número diminuiu um pouco. Ele salientou que o intervalo para a aplicação da segunda dose, em Maringá, é de 21 dias para a CoronaVac e de 56 dias para as vacinas da AstraZeneca e Pfizer.
“Nós só estamos num cenário melhor que em 2020 por conta da vacina. A população precisa fazer o ciclo completo para ter o benefício total. Temos Natal, Ano Novo, férias, muitos eventos que deixamos de estar perto das pessoas que amamos e, agora, temos uma possibilidade de estarmos próximos. Procure um posto de Saúde e receba a dose; não acredite em mitos, invenções que estão surgindo sobre os imunizantes. Se vacinar é pensar em si e também no próximo”, concluiu Puzzi.
Victor Cardoso
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