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Maringá tem mais de 3,1 mil casos positivos de dengue

O último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde apontou que, em uma semana, Maringá subiu de 2.543 casos positivos de dengue para 3.195 casos confirmados da doença; são 652 novos casos. Os números são referentes ao calendário epidemiológico que começou em agosto do ano passado e vai até julho de 2022. Além disso, 752 casos suspeitos de dengue estão sendo investigados na Cidade. Nesse mesmo período, o município registrou quatro óbitos.

No Paraná, o informe da Sesa confirmou mais três mortes por dengue e 7.557 novos casos da doença no Estado. As novas mortes foram registradas em Paranacity, no Noroeste, Marechal Cândido Rondon e Santa Helena, ambas no Oeste. As vítimas são dois homens e uma mulher, entre 53 e 79 anos. As mortes aconteceram entre dois e 10 de maio de 2022, e todos vítimas apresentavam comorbidades. Desde abril o Paraná enfrenta uma epidemia de dengue.

Dessa forma, 41 pessoas já morreram em decorrência da dengue no Estado e 86.809 casos foram confirmados. Dos 399 municípios paranaenses, 343 confirmaram a doença, sendo que em 311 há casos autóctones, quando a dengue foi contraída no município onde o paciente mora. Sobre o assunto, o secretário de Estado da Saúde, César Neves, disse que apesar das temperaturas mais baixas, tem ocorrido o aumento de casos e óbitos, por isso, a população deve continuar monitorando e removendo possíveis criadouros do mosquito.

Ressaltou ainda que no inverno não diminui a incidência da dengue, pode diminuir a presença do mosquito. Mas os períodos de chuva ajudam a acumular água em locais com resíduos impróprios. Fez questão de lembrar que antes o mosquito colocava os ovos em água limpa, mas já se adaptou e faz o mesmo em água mais suja. A pessoa pode pegar dengue mais de uma vez e a dengue hemorrágica nem sempre tem sangramento visível, o paciente pode sentir os sintomas mais comuns nesse caso que é forte dor abdominal, desmaios e vômitos.

Para diminuir a propagação da doença por meio do mosquito Aedes aegypti, o Poder Público continua com o trabalho dos agentes de saúde nas casas, além da aplicação do Fumacê em regiões com mais casos ativos. Arrastões estão sendo programados todas as semanas para o recolhimento de entulhos e outros objetos que podem se tornar criadouros. A população deve continuar fazendo sua parte com a limpeza dos quintais de forma frequente.

A Sesa sempre reforça que a transmissão ocorre apenas através da picada do mosquito infectado. Muitos criadouros estão nas residências, por isso cabe a cada cidadão limpar os quintais para que não tenham objetos acumulando água. Os principais sintomas da doença são: febre alta (acima de 38,5ºC), dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Casos mais graves apresentam quadro de dor abdominal intensa, vômito persistente, tontura (hipotensão), diminuição do volume urinário e muito cansaço.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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