O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (Ipplam) atualizou a cartilha de práticas ESG, sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança, com ações das secretarias municipais. Com o objetivo de incorporar práticas sustentáveis à estratégia e modelo administrativo, foram elaborados 35 projetos, sendo 10 relacionados à preservação do meio ambiente, 12 a aspectos sociais e 13 de governança. As práticas ESG estão relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
A cartilha teve sua primeira edição lançada em janeiro, agora passa por uma reformulação considerando as 317 ações do Plano de Metas e Resultados da Prefeitura; são iniciativas, definidas no início do ano, que devem ser aplicadas ao longo de 2022. A próxima atualização deverá acontecer no final deste ano.
“O Ipplam atualizou o documento com novos projetos e já disponibilizou na internet, no site ipplam.com/maringa-esg. São diversos projetos e ações já em andamento. Agora, listamos e mapeamos esses projetos das secretarias e estamos relacionando com as políticas públicas, para estarmos prontos para os desafios globais de hoje”, explicou a diretora-presidente do Instituto, Bruna Barroca.
Os projetos que compõem o Maringá ESG estão apresentados em fichas temáticas. Aqueles que possuem objetivos convergentes foram agrupados em programas. Por sua vez, os programas estão inclusos em linhas temáticas, e estas são identificadas com a letra de seu pilar ESG correspondente: E, Environmental (Meio Ambiente); S, Social (Social); ou G, Governance (Governança). A inclusão dentro de um dos pilares ESG não significa que o projeto não atenda a outros pilares, porque diversos são os projetos que poderiam ser enquadrados em mais de um pilar.
“Cada projeto possui suas particularidades, que estão representadas nas fichas, como público alvo, status, tempo de implementação, resultados esperados, secretarias envolvidas, categoria de ações para que se realize o projeto, e quais são os ODS da Agenda 2030 da ONU relacionáveis ao projeto. Para uma maior compreensão, foi elaborado uma página ilustrada, demonstrando os requisitos. As páginas dos projetos não estão numeradas, para que, à medida que novos projetos sejam identificados e selecionados para compor o Maringá ESG, esses sejam incluídos, sem prejudicar os já inclusos”, explicou Bruna.
Maringá ficou em primeiro lugar no ranking do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM) 2021, que analisa os 100 maiores municípios brasileiros e mostra como as cidades evoluíram na gestão pública.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução