A adolescente, de 17 anos, ficou bastante machucada após levar socos, chutes e puxões de cabelo.
O caso demorou para chegar ao conhecimento das autoridades policiais porque a mãe da menina só ficou sabendo muito depois das agressões sofridas dia 17 por sua filha em frente a Escola Cívico-Militar Thomaz Edson de Andrade Vieira, no Boba Gato. Anteontem as imagens de uma câmera de segurança chegaram à Delegacia da Mulher e do Adolescente. A diarista Lucimara Rodrigues, mãe da menina, conta que ficou sabendo das agressões através da mãe de uma amiga de outra aluna. Chocada e revoltada, Lucimara e o marido procuraram a Polícia.
A mãe conta que percebeu os hematomas na perna da filha, mas achou que ela pudesse ter caído. Em princípio, a menina omitiu a agressão, que foi praticada contra ela por mais de um aluno. Mas ocorreram de fato e estão registradas em imagens de câmera de segurança, instalada do lado de fora do prédio escolar. Após exames de corpo de delito, constatou-se que a garota teve ferimentos também na cabeça e estava com o rosto inchado.
Como se não bastasse os hematomas, a diarista Lucimara Rodrigues disse que sua filha está muito abalada e vai precisar de acompanhamento psicológico. A psicóloga Kátia Fritzen observa que esse tipo de agressão provoca danos de difícil reparação no adolescente e que a menina vai sim precisar de um acompanhamento psicológico. Ela lamenta que a família tenha demorado para perceber a agressão praticada contra a adolescente, alertando que é preciso que os pais estejam sempre atentos ao comportamento dos filhos, porque se estiverem atentos perceberão logo que há algo errado quando eles chegam em casa tristes ou com alguma lesão no corpo. As providências precisam ser rápidas.
O caso foi denunciado ao Núcleo Regional de Educação de Maringá, mas a chefe, professora Isabel Cristina Domingues Soares, divulgou nota limitando-se a explicar que a briga ocorreu fora da escola. Na nota a entidade enfatiza que não há registros de violência que envolvam adolescentes e que o trabalho do NRE é pautado na legislação vigente. Explica ainda que as medidas adotadas pela unidade de ensino estão amparadas pelo Regimento Escolar e que o Núcleo se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Já o delegado Rodolfo Vieira, da delegacia da Mulher e do Adolescente de Maringá, que acompanha o caso, afirma que , diferente do que afirma o Núcleo Regional de Educação, “ violências como ameaça, lesão corporal e injúria dentro do ambiente escolar são comuns. De maneira genérica temos vários casos envolvendo escola”.
Redação JP
Foto – Reprodução
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