A Polícia continua sem pista dos 20 homens que invadiram a casa onde estavam morando os operários do Paraná, contratados por uma empresa terceirizada para trabalhar em roçadas no município catarinense de Joinville. A invasão, seguido de massacre, ocorreu na manhã de domingo, horas depois de um dos seis trabalhadores assassinados se desentender com desconhecidos em um bar.
Os criminosos invadiram a casa onde estavam 9 operários, matando seis. Os outros três conseguiram fugir , enquanto os criminosos enfurecidos ateavam fogo na casa e colocavam as vítimas dentro de três carros da empresa que se encontravam estacionados no quintal. Seis operários, moradores em Palmas e União da Vitória, no Paraná, foram executados em um bosque da cidade de Joinville e carbonizados dentro de um automóvel.
Os sobreviventes da chacina já prestaram depoimento à Polícia Civil de Santa Catarina. Um deles relatou que “os homens já chegaram loucos lá na casa, batendo e puxando armamento e nós ficamos quietos. Estávamos sentados na área e ficamos quietos. Eles entraram e pegaram os piás, bateram muito neles, judiaram bastante. Eles levaram nós três em outro veículo, abandonaram e nós fugimos. Achamos um vizinho e só agradecemos. Eu sinto muito pelos meus companheiros de serviço, amigos, o meu gerente também, mataram ele queimado, nós vimos companheiros degolados dentro de casa também, todo mundo quebrado”.
A Delegacia de Homicídios continua ouvindo testemunhas durante a semana enquanto aguarda os laudos periciais que identificarão a maneira como as vítimas foram assassinadas, além de evidências que auxiliem na identificação dos autores. As famílias ainda aguardam a identificação e liberação dos corpos após exame de DNA. A suspeita dos policiais , após ouvir diversas testemunhas , é que a origem de tudo foi uma briga entre um dos trabalhadores assassinados e um desconhecido por causa de mulher. Por conta da desavença, o desconhecido teria reunido um grupo de amigos que horas depois cometeram o a chacina , que deixou revoltada a população de Joinville, no Norte de Santa Catarina.
Redação JP
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