Início Maringá Região Norte tem maior índice de infestação do Aedes aegypti

Região Norte tem maior índice de infestação do Aedes aegypti

No dia 27 de janeiro a Secretaria da Saúde divulgou o 1º Levantamento de Índice de Infestação do Aedes Aegypti de Maringá (Lira) de 2023. O estudo apontou que o município está em risco médio com 2,4% de infestação. Na manhã de ontem, os dados detalhados do levantamento, com informações das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), foram divulgados e a região norte da Cidade continua concentrando o maior índice de focos da dengue. Os dados foram coletados entre nove e 13 de janeiro.

Maringá tem, atualmente, 233 casos confirmados de dengue. A região da UBS Alvorada III é a com índice maior, 4,51%, tendo 10 confirmações da doença. Enquanto a região da UBS Ney Braga que tem índice zero de infestação está com 6 casos confirmados. Ou seja, ter a região norte com maior concentração de criadouros não significa que não tenha infectados por todo o município. Isso acontece porque as pessoas confirmadas podem morar em uma localidade e serem picadas pelo Aedes aegypti em outro local.

O lixo doméstico continua sendo o principal foco de proliferação. Além disso, o armazenamento de forma incorreta da água da chuva em algumas residências está se tornando vilão no combate ao mosquito. Segundo o gerente de zoonoses, Eduardo Alcântara Ribeiro, quase 50% dos focos de dengue estão nas casas, em recipientes plásticos, garrafas, sucatas e entulho de construção. No caso de armazenar água, a orientação é sempre manter o reservatório fechado.

“Destacamos que esse é um comportamento histórico na região do Ney Braga, Piatã, serem áreas com maior concentração de focos. Porém, na Zona 7 e Vila Operária, na região central, também merecem atenção. Temos que cuidar da cidade como um todo e a inspeção semanal quebra o ciclo do mosquito. Importante frisar que o mosquito é o mesmo que transmite Zika vírus e febre Chikungunya”, concluiu Ribeiro.

O período epidemiológico começou em agosto do ano passado e segue até julho de 2023. Até o momento nenhuma morte por dengue foi registrada.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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