Início Maringá Município espera aval do MPPR para concluir compra do terreno da prainha

Município espera aval do MPPR para concluir compra do terreno da prainha

O prefeito de Maringá, Ulisses Maia confirmou que a Cidade espera apenas o aval do Ministério Público do Paraná para concluir a compra do terreno que irá receber o Parque das Águas, mais conhecido como “prainha” de Maringá.

Maia explicou que o MP-PR foi vítima de uma “fake news” ao aconselhar que o município suspendesse o processo de compra do terreno. Consequentemente, a recomendação foi expedida no dia primeiro de junho e o órgão indicava que existiam ‘indícios de superfaturamento’ no preço a ser pago pela área. O prefeito garante que todo o processo está dentro da legalidade.

“Infelizmente, até o Ministério Público caiu em uma fake news. Era uma questão interna, entre familiares lá atrás na matrícula (do terreno), onde houve uma transferência para irmãos com um preço baixo e quiseram dizer que aquilo era o valor de mercado. Nós tivemos informalmente explicando isso ao promotor, por meio das nossas equipes e a situação é muito simples: o MP fará a perícia e irá constatar o preço de mercado. O MP recomendou apenas a suspensão, é importante lembrar que uma recomendação de suspensão, seja do Ministério Público ou pela própria prefeitura, não quer dizer que o processo é irregular. Nós temos dezenas de licitações por dia, uma ou outra às vezes é suspensa e as pessoas pensam que é por ilegalidade, não é. O que existe é a dúvida e, nesse caso, se suspende, prova que está tudo correto e OK”, afirma.

Assim, na recomendação expedida em junho, o Ministério Público explica que o terreno que a Cidade pretende pagar R$ 6,3 milhões, foi negociado por aproximadamente R$ 1 milhão, há pouco mais de 2 anos e meio. Maia assegura que o valor de R$ 1 milhão mencionado na recomendação não equivale ao valor de mercado da área. Ele revela que Maringá já respondeu aos questionamentos do órgão.

“Já provamos ao MP, importante lembrar que o MP não suspende, quem suspende é a Justiça, ele apenas recomenda, mas sempre acatamos as recomendações, achamos bem-vindas. É o que vai ocorrer, vamos provar que está tudo ok e daremos sequência. Não há nenhuma outra forma que Prefeitura, Governo do Estado ou Federal consiga comprar algum terreno que não seja por preço de mercado. […] Nós já respondemos (os questionamentos do MP) imediatamente. Não fizemos o pagamento do terreno ainda em respeito a suspensão. O órgão vai avaliar se está tudo correto e daremos sequência.”

O terreno que receberá o Parque das Águas tem oito alqueires (193.600,00 m²) e fica às margens da PR-317. O projeto completo da construção foi apresentado à imprensa em janeiro e a previsão é que a obra termine até dezembro do ano que vem.

Maynara Guapo
Foto – Reprodução

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