Ontem, aconteceu uma reunião no auditório da Sociedade Rural de Maringá, no Parque de Exposições, para debater sobre o rebaixamento da linha férrea entre Maringá e Sarandi.
O ex-deputado federal, Ricardo Barros e atual secretário de Indústria, Comércio e Serviços do governo Ratinho Junior comandou o encontro e deu detalhes sobre o projeto, estimado em R$ 900 milhões.
O rebaixamento da ferrovia no trecho de Sarandi a partir de Maringá não é um projeto novo. Em 2019, a Prefeitura de Sarandi, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito encaminhou ao então deputado federal, Ricardo Barros, um ofício pedindo apoio ao projeto. “O perímetro urbano do município é atravessa por 4,92 km de malha ferroviária, onde a inadequação de pontos críticos, como cruzamentos, pode converte situações perigosas em situações trágicas”, dizia ofício.
O município anexou ao ofício vários documentos para explicar a reivindicação de enviar em um primeiro momento a realização de Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e ambiental para fazer a obra. Naquele ano, no ranking de prioridade do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre, Sarandi ocupava a posição de número 70 entre as cidades prioritárias para execução de projetos de rebaixamento de linhas férreas.
A estimativa de custo da obra não engloba a criação do projeto, desafio que deve ser superado antes de seguir com o debate e buscar os recursos junto ao Governo Federal.
Com isso, a proposta é buscar junto a iniciativa privada os recursos essenciais para bancar o projeto executivo, tirando então do papel a ideia de enterrar a linha férrea entre a avenida Tuiuti em Maringá até os arredores da empresa CPA, em uma extensão de cerca de 7,4 km (4,7 km em Maringá e 2,7 km em Sarandi). O próximo passo será motivar lideranças políticas, empresariais e comunitárias para adquirir recursos junto ao Governo Federal.
O custo estimado da obra é de R$ 900 milhões e compreende ramal paralelo à linha presente para proporcionar transporte de passageiro, inclusive com estações posicionadas durante o trecho.
Maynara Guapo
Foto – Reprodução