Escuta respeitosa e acolhimento especializado são duas iniciativas essenciais para promover uma cultura de paz. Isso ocorre em projetos desenvolvidos pela Prefeitura de Maringá para garantir o bem-estar emocional e a qualidade de vida da população. Além disso, para fortalecer a rede de apoio e a escuta psicológica, a administração municipal criou três projetos para ofertar acolhimento gratuito de modo individualizado, focado em grupos vulneráveis.
As atitudes são desenvolvidas pela Secretaria de Juventude, Cidadania e Migrantes (Sejuc) e atendem de forma individualizada pessoas negras, por meio do ′Fala Quilombo′, e jovens da rede estadual de ensino vítimas de bullying, com o ′Zoeira Tem Limite′. Existe também o acolhimento psicológico para pessoas LGBTI+. Os três projetos atendem no total 117 pessoas. A Cidade segue com cadastro aberto para novos atendimentos.
O projeto ′Fala Quilombo′ tem como propósito oferecer atendimento psicológico para a população negra e já atendeu 53 pessoas desde o começo do ano. Os psicólogos parceiros são negros e atuam como voluntários. Os atendimentos são voltados preferencialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade social ou que não tenham condições financeiras para arcar com as despesas da psicoterapia em clínica privada. Para se inscrever é preciso ter 18 anos ou mais e preencher formulário online.
O acolhimento psicológico para pessoas LGBTI+ é feito de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h. O atendimento dura aproximadamente 50 minutos cada. O projeto atende preferencialmente pessoas em vulnerabilidade econômica, isto é, desempregadas ou sem condições financeiras. Desde a criação da ação em 2021, mais de 70 pessoas foram atendidas e, atualmente, 14 participam do projeto.
As inscrições estão abertas até o dia 25 deste mês e podem ser realizadas pela internet ou diretamente na Secretaria de Juventude, Cidadania e Migrantes, situada na rua Luiz Gama, 89. Podem se inscrever moradores do município com 18 anos ou mais.
ZOEIRA TEM LIMITE
O projeto ′Zoeira Tem Limite′ oferta acolhimento psicológico gratuito para jovens estudantes da rede estadual vítimas de bullying. Para se inscrever é preciso preencher o formulário online. Podem participar adolescentes e jovens estudantes matriculados na rede estadual, do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Atualmente, 50 pessoas são atendidas por meio da ação.
Para a secretária de Juventude, Cidadania e Migrantes, Ana Nerry, o intuito dos projetos é oferecer suporte e apoio emocional aos participantes por meio de atendimento com psicólogos. “São ações contínuas e que ocorrem durante o ano em um espaço acolhedor, respeitando a privacidade e confidencialidade.”
Ela afirma que as atitudes reforçam o compromisso da municipalidade para promoção da saúde mental e garantia do bem-estar da comunidade.
Maynara Guapo
Foto – Reprodução
