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Água de Maringá está acima do limite de segurança

De acordo com o Mapa da Água, a água local está acima do limite de segurança e entre 2018 e 2020 foram detectadas uma substância com o maior risco de gerar doenças crônicas, como câncer, e outras duas que também geram risco à saúde.

A água tratada pode carregar agrotóxicos e outras substâncias químicas e radioativas que são perigosas para a saúde quando acima dos limites fixados pelo Ministério da Saúde. O mapa revela onde ocorreu esse tipo de contaminação. As informações são de testes feitos pelas empresas de abastecimento que foram enviados ao Sisagua, banco de dados do Ministério da Saúde.

O Mapa da Água, produzido pela Repórter Brasil, é finalista do 45º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na categoria Produção Jornalística em Multimídia e é fácil consultar como está a água que sai da torneira em cada cidade do país.

RANKING

Em março deste ano, Maringá apareceu entre as cidades com os melhores índices no saneamento básico no Brasil, requisito primordial para a qualidade de vida nas cidades. Maringá apareceu na 14ª. posição no ranking do saneamento elaborado pelo Instituto Trata Brasil com a GO Associados.

Outro destaque do estudo do Trata Brasil foi o fato de o Paraná ter seis cidades entre as 20 com melhor saneamento básico do País. São José dos Pinhais, Cascavel, Ponta Grossa e Maringá aparecem na frente da Capital, Curitiba.

O levantamento analisou os indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do país, que concentram aproximadamente 40% da população brasileira. O documento considera os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2021.

As 20 melhores cidades investiram, em média, R$ 166,52 por habitante em serviços de saneamento. Já as 20 piores investiram apenas R$ 55,46 — bem abaixo, inclusive, da média de investimento nacional, que foi de R$ 82 por habitante em 2021.

DADOS

Acesso a água potável: Enquanto 99,7% da população das 20 melhores cidades têm acesso às redes de água potável, nos 20 piores municípios, o número é de 79,6% da população.

Acesso a coleta de esgoto: 97,7% da população nos 20 melhores municípios têm acesso aos serviços, enquanto somente 29,2% da população nos 20 piores municípios são atendidos.

Tratamento de esgoto: Enquanto o primeiro grupo tem, em média, 80,1% de cobertura de tratamento de esgoto, o grupo dos piores trata apenas 18,2% do esgoto produzido.

Perdas na distribuição: Entre as melhores cidades, 29,9% da água produzida é desperdiçada na distribuição por conta de tubulações antigas e “gatos”. Já entre as piores, o indicador chega a 51,3%.

Maynara Guapo
Foto – Reprodução

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