Em Maringá aconteceram 145 atropelamentos de janeiro até agora, segundo o Corpo de Bombeiros. Assim, a maioria, de acordo com as autoridades de trânsito, poderia ter sido evitada se houvesse respeito às leis.
O pedestre é a parte mais frágil no trânsito e geralmente os acidentes são graves, que em vários casos, acabam em mortes. Neste ano, 10 pessoas morreram vítimas de atropelamento na Cidade, sendo o mais recente no Terminal Ouro Preto, na avenida Morangueira.
Segundo o gerente de Educação no Trânsito, Rafael Martins, o Código de Trânsito Brasileiro já prevê que os veículos de maior porte e motorizados devem cuidar dos veículos menores, além de todos que devem cuidar dos pedestres.
“O pedestre é o mais frágil, então o condutor tem que saber e refletir que ele também vai ser pedestre em algum momento no dia a dia. Ele tem que sempre estar prevenindo isso. A velocidade influencia e muito, tanto para evitar o acidente quanto para quando o acidente for evitável esse condutor esteja em uma velocidade compatível com a segurança. A vida do pedestre depende da velocidade em que o condutor do veículo vai estar desenvolvendo”, disse Martins.
Ainda de acordo com ele, o pedestre pode se comunicar com o condutor do veículo. “Sinalize com o braço, demonstre a intenção de que você quer atravessar. Se identificou que o veículo parou, você inicia a travessia, mas não para por aí. O pedestre não deve ter distrações, mexer no celular, conversar com um amigo, olhar para outra situação. Ele tem que continuar olhando para o trânsito, porque as vezes o primeiro veículo parou e o segundo não. As vezes os dois veículos param e a motocicleta no corredor não para. Ele deve sempre pensar em preservar a sua vida.”
Maynara Guapo
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