Início Maringá Arrecadação do ISS de Maringá cresce 176,6% em sete anos

Arrecadação do ISS de Maringá cresce 176,6% em sete anos

Maringá obteve um crescimento de 176,6% em sete anos na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS). No ano passado, a Cidade arrecadou aproximadamente R$ 366,3 milhões, ou seja, mais que o dobro do apurado há sete anos, que foi de R$ 132,4 milhões. Desse modo, em 2023 a média mensal de arrecadação foi por volta R$ 30,5 milhões, com recorde alcançado em dezembro, quando R$ 34,8 milhões foram reservados aos cofres públicos. Em todos os 12 meses houve alta em referência aos números de 2022. 

A ′Maringá Encantada′, idealizada pela prefeitura em 2017, aliada em procura de serviços para as festas de fim de ano contribuiu com a alta no mês de dezembro. O investimento do município na festividade natalina possibilitou o crescimento dos segmentos econômicos e aumentou a confiabilidade das empresas para se instalarem em Maringá, o que fez a Cidade arrecadar mais. 

Segundo o prefeito Ulisses Maia, a rede hoteleira e a de propaganda e promoção de vendas foram diretamente impactadas com o evento turístico. “A rede hoteleira teve um crescimento de 95,4% de arrecadação neste período com o investimento na Maringá Encantada. Já o setor de propaganda e promoção de vendas cresceu 437,6%. Esses números demonstram a força econômica de Maringá.”

Assim, no ano passado a arrecadação da rede hoteleira foi de aproximadamente R$ 5,7 milhões, enquanto a promoção de vendas chegou a R$ 18,5 milhões.

Desde 2017, os valores arrecadados com ISS estão em frequente crescimento, incluindo em 2020, ano em que a pandemia do coronavírus surgiu. Os setores que mais contribuíram com a arrecadação sobre serviços em 2023 foram a saúde (R$ 50,4 milhões), educação e ensino (R$ 40,3 milhões) e o setor de intermediação, agenciamento e corretagem (R$ 37,2 milhões). Em comparação com 2022, o aumento foi de 19,2%, com ênfase para educação e ensino (com crescimento de 51,5%), academias (48,3%) e serviços fotográficos e cinematográficos (36,9%).

GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA
O incentivo ao empreendedorismo foi outro aspecto que contribuiu para o crescimento da arrecadação. No período de sete anos, a quantia de microempreendedores individuais (MEIs) saiu de cerca de 14,6 mil para mais de 44 mil registros profissionais emitidos pelo Espaço do Empreendedor. A municipalidade também facilitou o acesso dos MEIs a linhas de crédito, o que permitiu que os profissionais fizessem investimentos em estrutura, gerando maior faturamento.

Em 2023, Maringá foi reconhecida como a melhor cidade do Brasil em eficiência para a abertura de empresas pelo Ranking de Competitividade dos Municípios. O Parque Industrial Felizardo Meneguetti também atraiu mais investidores para a Cidade. Desde 2017, mais de 980 mil metros quadrados do terreno foram vendidos para 162 empresas por meio do Programa de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Prodem), com vários incentivos cedidos pela prefeitura, o que gerou empregos para construir as edificações e no funcionamento das empresas. 

A Agência do Trabalhador aumentou as vagas e encaminhamentos no comparativo entre 2017 e 2023. A quantidade de vagas disponíveis cresceu 283%, com aumento de 4,1 mil para 15,7 mil vagas. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou que Maringá teve saldo positivo no ano passado, com mais contratações do que demissões no período de janeiro a novembro. 

SERVIÇOS

A causa animal estabelecida como política pública em 2017 impulsionou o setor de serviços veterinários nos últimos anos. A arrecadação com o segmento cresceu 204,3% nos últimos sete anos, atingindo por volta de R$ 4,1 milhões arrecadados em 2023. Outro segmento que cresceu com incentivo público foi a área de tecnologia. Com a Lei de Inovação, a criação da Agência Maringaense de Tecnologia e Inovação e o Parque Tecnológico, o setor de serviços de informática e assistência técnica em computadores teve crescimento de 275,4%, com arrecadação de 31,4 milhões no último ano.

Conforme o secretário de Fazenda, Orlando Chiqueto, “Percebemos uma mudança no comportamento e hábito do consumidor, que passou a buscar mais serviços. As pessoas passaram também a ter mais interesse em experiências, como é o caso dos serviços destinados à fotografia, que tiveram aumento na procura, e consequentemente, passaram a ter maior faturamento.”

O segmento de serviços de fotografia e cinematografia teve crescimento de 348,1% nos últimos sete anos.

Da Redação
Foto – Reprodução

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