Início Policial Suspeitos de vários homicídios morrem em confronto com a PM

Suspeitos de vários homicídios morrem em confronto com a PM

Um dos dois jovens mortos exibia nas redes sociais fotos comemorando os crimes que praticava, dizendo sempre que  jamais seria preso pois quando fosse abordado pela Polícia reagiria à bala

E foi exatamente o que aconteceu com Kauã Bianchi sábado à tarde no Jardim São Paulo , em Sarandi. Ele estava em companhia de Matheus Vinícius no mesmo local onde os dois comemoraram com bebidas alcóolicas a execução de um menor de 16 anos na noite anterior em Maringá. Quando equipes da Rotam de Maringá e Sarandi chegaram para prendê-los Kauã e Matheus tentaram fugir, dispararam contra os policiais e morreram na troca tiros.

A dupla vinha sendo investigada pela Polícia Civil de Sarandi, suspeita de praticar vários assassinatos na Região Metropolitana de Maringá nos últimos meses. A localização dos dois foi facilitada pelos próprios, que faziam questão de exibir em redes sociais, imagens da comemoração que faziam a cada crime que cometiam. Numa conversa com um amigo, através do Facebook, Kauã dizia que não seria preso. “Mesmo sem fita eu caí preso eu não vou! Sendo ou não sendo polícia, vou trocar. A morte vai chegar a todo mundo”, disse  Kauã, que somava em sua ficha criminal cerca de 10 assassinatos. 

O último ocorreu na noite de sexta-feira no Conjunto Champagnat, em Maringá, quando mataram com vários tiros na cabeça o adolescente João Vitor Pereira, que estava em frente a uma loja de conveniência com um amigo de 15 anos, ferido com um tiro no braço. O alvo dos atiradores tentou correr quando viu o garupa descer de uma moto e partir pra cima dele. O adolescente foi perseguido e morreu com nove tiros de pistola na cabeça.

Na avaliação da Polícia este crime tem relação com o tráfico, sobretudo com a disputa de pontos de venda de droga em bairros de Maringá. Um conhecido de Vitor disse que o adolescente vinha recebendo ameaças de morte pelas redes sociais. A mãe dele chegou no local do crime pouco depois e disse aos policiais que sabia quem eram os assassinos. E então, teria dito os nomes de Cauã e Matheus.

Redação JP
Foto – Reprodução

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