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Autismo não é doença física

Em recente entrevista, concedida pelo deputado Evandro Araújo, um dos melhores parlamentares da Alep, uma pergunta feita a ele   reflete o ‘negacionismo ’ sobre  vacinas, relacionando a elas um possível aumento de casos de pessoas diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).  A resposta, obviamente,  foi não, nenhuma relação.

 O TEA é  descrito como um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e interação social, padrões de comportamento repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

Do ponto de vista espiritual, o autismo seria uma experiência para o espírito, através da reencarnação que de acordo com o Dr. Caio Abujadi, pode ser apresentada de duas maneiras: A primeira como uma expiação planejada acometida por culpa, onde o tratamento é divido em quatro etapas: tratamento espiritual, do processo obsessivo,  das neuroses e quadro clínico e por último tratamento da personalidade e progresso moral.

E a segunda como reencarnação compulsória (quando o espírito rejeita a reencarnação), neste caso ele apresenta um quadro de severa dissociação sócio afetiva, dificuldade na aceitação de qualquer proposta ambiente, maior severidade de quadro clínico, baixo teor de maturidade moral e dificuldade em aceitação das dores encarnatórias.

Além desses dois citados acima, em casos reduzidos, temos também aquele grupo de espíritos que vem como missão, nas quais visam auxiliar a humanidade em seu progresso, auxiliando em pesquisas e descobertas e para “contribuir com seu DNA nas futuras gerações, pois essas mutações genéticas serão benéficas a longo prazo.”

Neste sentido, entendemos que o TEA não é um castigo, porque não existe a lei de punição, mas um instrumento que proporcionará aprendizado através da lei de causa e efeito que convida o espírito ao ajuste da consciência ética fustigada pelo arrependimento ou remorso e desejosa de se pacificar.

 Destarte, os conflitos existenciais são convites para que o indivíduo possa desenvolver o propósito existencial, trabalhando em função da superação dos mesmos, pela conexão com as Leis Divinas e a disposição para desenvolver as virtudes essenciais, elevando o seu estado de consciência na vertical da Vida resultando em uma comunhão consigo mesmo, em essência, e com Deus.

Ainda não foi encontrada pela ciência, forma de reversão para o autismo, mas temos medicamentos e algumas terapias que auxiliam no tratamento. O ingresso e suporte em qualquer sistema religioso, também oferta terapias preciosas. No espiritismo, as casas espíritas dispõem de algumas dessas terapias, como as citadas por Divaldo Franco: Passes, água fluidificada, evangelização infantil, desobsessão, conversação paciente e edificante, música suave e muita perseverança do amor, para que o mesmo se sinta aceito e confiante.

Vale ressaltar que não é necessário buscar a real causa pela qual o espírito reencarnou com autismo, pois isso de nada importa. O importante é que os pais e/ou responsáveis por esse ser que retorna à vida corpórea nessa condição, olhem para seu filho(a) como um espírito em evolução, que precisa do auxílio e principalmente do exercício do amor em família, da compreensão e aceitação destes que foram escolhidos para trilhar juntos essa existência.

            Que os pais estejam firmes e confiantes, pois a Luz que vem do Alto os envolve sempre e a todo momento, e quando por algum motivo se sentirem desanimados, roguem ao Criador, a Jesus, aos benfeitores da luz, ao seu anjo guardião, a força e a coragem necessárias para seguirem em frente.

      Autismo não é doença física, logo não tem como causa eventuais efeitos colaterais de qualquer medicamento ou vacinas. Todos os males  decorrem de atos nossos, nessa ou em outras existências. Leia mais no site   portalarcos.com.br/autismo-na-visao-espirita

Akino Maringá, colaborador
Foto – Reprodução

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