Início Maringá UEM concede bolsas a 35 professores estrangeiros

UEM concede bolsas a 35 professores estrangeiros

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) deu início nesta semana ao seu primeiro Programa de Professor Visitante Internacional, uma iniciativa pioneira entre as Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná. Promovido pelo Escritório de Cooperação Internacional (ECI), o programa aprovou 35 propostas de docentes estrangeiros, vindos de 16 países, para atuar na universidade ao longo de 2025.

A ação contempla todas as áreas do conhecimento, com a distribuição de 42 bolsas entre os sete centros de ensino da UEM. A maioria dos professores visitantes permanecerá por 30 dias, com alguns ficando por períodos maiores, de até 90 dias.

Os docentes vêm de instituições na Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Escócia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México, Paraguai, Polônia e Portugal. Todos possuem título de doutor e relevante produção científica ou tecnológica nos últimos cinco anos.

A UEM está investindo cerca de R$ 350 mil em recursos próprios no projeto, como parte da política de Internacionalização em Casa (IeC), que visa oferecer aos estudantes experiências acadêmicas com perspectiva global, sem a necessidade de sair do campus. Cada professor recebe uma bolsa no valor de US$ 1.500, aproximadamente R$ 8.655.

Durante a estadia, os professores vão ministrar palestras, ofertar disciplinas e desenvolver pesquisas em coautoria com docentes da UEM. O objetivo é fortalecer o ensino, a pesquisa e a cooperação internacional, ampliando a visibilidade acadêmica da instituição.

“O programa promove uma educação inclusiva e global. Queremos que todos os nossos alunos tenham acesso a experiências internacionais”, afirma o reitor Leandro Vanalli.

Segundo Renato Leão, coordenador do ECI, a iniciativa trará impacto direto na qualidade acadêmica. “Os professores estrangeiros vão trabalhar com turmas inteiras em outro idioma, oferecendo internacionalização a quem não tem a possibilidade de estudar fora do país”, explica.

Da Redação
Foto – Reprodução

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