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Maringá tem 1,1% da população diagnosticada com autismo

Maringá tem 1,1% de sua população diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo dados mais recentes do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com uma população total de 409.657 habitantes, o número representa aproximadamente 4.506 pessoas com diagnóstico formal de autismo na Cidade.

Na pesquisa, considera-se pessoa com autismo aquela que respondeu que já foi diagnosticada com autismo por algum profissional de saúde. A pesquisa também abordou o número de pessoas com deficiência, e, no município 5,1% dos habitantes possuem algum tipo de deficiência, o que equivale a 20.894 de pessoas. No Paraná, com mais de 11 milhões de pessoas, cerca de 143 mil são diagnosticadas com autismo e 732.440 com deficiência.

Para Danielle Souto, mãe de uma criança autista, o diagnóstico formal do transtorno é de extrema importância para que se conquiste novos espaços dentro da sociedade. “O diagnóstico, quanto mais precoce, melhor. É com ele que você consegue a garantia de direitos essenciais para uma criança com TEA e também consegue cuidá-la da melhor maneira possível”, declarou.

Ela ainda comenta sobre a importância da observação em crianças e adolescentes. “Observe bem o seu filho, pesquise sobre o transtorno, não tenha preconceitos ou fique triste. Com certeza esse número é maior, mas para comprovarmos isso, devemos ter diagnósticos concretos. Hoje em dia temos muitas informações disponíveis, é bom ficar sempre atento”, disse.

AVANÇOS

A Cidade vem avançando significativamente em relação à causa. Entre os projetos mais recentes está o Projeto de Lei 17.249/2025, que propõe prioridade no atendimento de denúncias de poluição sonora feitas por famílias com membros autistas. A proposta, de autoria do vereador Angelo Salgueiro (Podemos), altera a Lei Municipal 9.740/2014 e busca proteger pessoas com TEA dos prejuízos causados por ruídos excessivos, como música alta e buzinas

Outro destaque é o Projeto de Lei 16.621/2023, que determina que eventos culturais e ofereçam programações adaptadas para pessoas com TEA e outras deficiências, como foi o caso da Expoingá 2025, que contou com uma sala multissensorial para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e demais neurodivergentes.

Da Redação
Foto – Reprodução

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