Menores assistidos pelo Abrigo Municipal foram transferidos provisoriamente para a Vila Olímpica e para um espaço da Secretaria de Assistência Social depois de um episódio lamentável que causou uma rebelião e assustou órgãos de segurança e os responsáveis pela defesa e proteção para crianças e adolescentes. Todos os assistidos foram transferidos do local que não tem mais condições de funcionar depois do quebra-quebra de ontem.
A confusão foi provocada por sete menores que estavam caminhando próximo ao abrigo e se recusaram a voltar para o local. Revoltados, eles pegaram facas e pedras e começaram a quebrar o prédio e subiram no telhado iniciando o motim. Os servidores conseguiram tirar do prédio os menores de cinco anos e já encaminharam para outro local. Depois de momentos de terror, os menores foram contidos e aceitaram entrar no ônibus da Prefeitura e foram transferidos para os alojamentos da Vila Olímpica.
Com histórico de fugas de crianças, entre 9 e 11 anos, nos dias 25 e 26 de maio, a situação não foi resolvida e agravada nesta terça-feira, demonstrando a fragilidade do sistema de acolhimento e a falta de controle dos órgãos responsáveis por crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
A Prefeitura não se manifestou até às 21 horas de ontem, o Sismmar criticou a falta de atenção do poder público, conselheiros tutelares ajudaram a conter a situação e a Polícia Militar deu suporte para finalizar a ocorrência. A presidente do Pra-Somar, Bernadete Barros, conversou com os menores e tentou amenizar a situação.
Da Redação
Foto – Reprodução
