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POSIÇÃO  

Dezessete vereadores – contra três – votaram pela criação de uma comissão processante para decidir sobre a cassação, ou não, do mandato da vereadora Cris Lauer (Novo). O caso é aquele, desenterrado depois de arquivado pela Câmara, da condenação judicial por usar advogado, pago por seu gabinete, como defensor particular.

NÃO CONVENCEU

Apesar de que ele a defendia particularmente, mas fora do horário de expediente, pela votação isso não sensibilizou nem foi aceito pela maioria da Câmara. Só não votaram os vereadores Geremias e Luiz Neto que estavam ausentes.

TRIO PARADA DURA

A comissão sorteada para analisar o processo e sua incidência sobre a Câmara e a improbidade da parlamentar é presidida pelo vereador Willian Gentil. Tem como relator Sidnei Telles e como membro o vereador Maninho.

PRAZO DEFINIDO

A comissão tem 90 dias para apresentar um relatório final. Levado a plenário poderá, em decisão política, cassar o mandato da vereadora e ainda a deixá-la inelegível por oito anos. Enquanto isso, Cris Lauer fará defesa para tentar reverter a condenação judicial.

AGRAVANTES

Na peça lida em plenário a respeito dos motivos que levaram à denúncia contra a vereadora, foi citada também acusação por não aceitos procedimentos críticos por ela tomados nas redes sociais, contaminando inclusive o próprio Legislativo.

RUMOS

Como depende agora dos votos dos vereadores que não foram simpáticos à causa dela na votação de ontem, Cris perde inclusive sua maior arma, a crítica através da internet. Se continuar ferina poderá aumentar a rejeição.

DEFESA

A linha de defesa dela deverá focar que tem grande representatividade popular. É a vereadora com maior votação – mais de 7,5 mil votos – da história da Câmara de Maringá.

CRITÉRIOS

Vale raciocinar se a comissão processante levará o fator político em consideração. O juiz que a condenou não levou. E com certeza os vereadores que votaram contra ela representam muito mais votos.

PEPINÃO

A atual gestão municipal enfrenta um grande problema com a revolta das crianças na casa onde elas são acolhidas. O problema não é atual, começou lá atrás, por volta de 2023.

AMBIENTE

Bem observou ontem na Câmara o vereador Mário Verri (PT). As crianças acolhidas não precisam apenas de comida. É preciso ter funcionários preparados, específicos para atendê-las e aos problemas que têm, e eles custam mais.

PROVIDÊNCIAS

A princípio, antes que exagero ou revolta de algumas crianças as leve a alguma tragédia, a área de assistência social da prefeitura precisa retirá-las do local. A propósito, segundo o prefeito Silvio Barros II a casa não tem condições para acolhe-las.

GUARDA MUNICIPAL

No começo da atual gestão o prefeito disse que vai aumentar a Guarda Civil Municipal para 200 integrantes. Implantou inclusive uma espécie de módulo policial na cidade e nos distritos de Iguatemi e Floriano e ainda conseguiu quatro novas viaturas.

EFETIVO

Ocorre que aumentou a área de trabalho e viaturas, mas os 35 novos integrantes não foram incorporados ainda. Já fizeram inclusive os exames necessários e continuam em compasso de espera – os exames valem para 90 dias, e o curso de preparação até que possam trabalhar, outros 90.

NECESSIDADE

Mais que bandeira da atual administração, a segurança pública é uma necessidade não só em Maringá. As guardas municipais são – e isso foi previsto há muito tempo – a única saída para melhorar a segurança nas cidades que enfrentam o avanço da criminalidade.

DETALHE

Polícias estaduais, a Militar e Civil fazem das tripas coração, e mesmo assim seus efetivos não acompanham o crescimento populacional. Com isso, para as chefias em Curitiba, como nossa cidade é pouco problemática na área de segurança, continua sendo apenas um ponto no mapa enquanto muitos outros municípios têm problemas mais urgentes.

CONSORCIAMENTO

Poucos abordam, mas o policiamento é cada vez mais escasso nas pequenas cidades. Muitas delas compartilham policiais, delegados e viaturas. Enquanto isso os traficantes aumentam e tornam as execuções entre gangues tão comuns inclusive nas pequenas cidades.

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