A ciclista Luciana de Oliveira da Silva, de 41 anos, estava na UTI de um hospital de Maringá desde o dia 17 de maio,quando foi atropelada por um motorista bêbado
O corpo de Luciana foi sepultado na manhã de ontem no cemitério municipal de Paiçandu, num clima de muita comoção e revolta. A mulher, que era casada e mãe de quatro filhos, dois bebês, pedalava sua bicicleta por uma via marginal da PR-323 quando foi atropelada por trás, por um Voyage, em alta velocidade e dirigida por um motorista que o teste do bafômetro constatou estar embriagado.
“Ela foi vítima de um crime. A pessoa que bebe, sai dirigindo e mata alguém, não pode alegar que foi acidente. O que houve nesse caso foi assassinato”, disse Lilian, cunhada de Luciana, que acompanhou o período de internação, que durou 10 dias. No dia 16 de maio, Luciana estava indo a uma farmácia comprar medicamento para os filhos mais novos, quando ocorreu o atropelamento no Jardim Pioneiro. Ela estava acompanhado do filho de 12 anos, que ia na garupa e de acordo com Lilian, escapou por milagre. O motorista do carro atropelador foi preso em flagrante, mas pagou fiança de R$ 15 mil e foi para casa, onde responde por crime de trânsito, em liberdade.
Da Redação
Foto – Blog do Almenara
