Início Policial Envolvidos em assassinato de miss são presos 7 anos depois

Envolvidos em assassinato de miss são presos 7 anos depois

O pistoleiro preso tinha no braço, tatuagem que mostra um rosto deformado de mulher, com referência à miss que ele matou

A miss Altônia, Bruna Zucco Segatin,  morreu porque estava na companhia do alvo dos atiradores, o empresário Valdir de Brito Feitosa, envolvido com o mundo do crime

A Polícia Civil justificou que a demora na solução do duplo assassinato ocorreu porque o grupo criminoso destruiu indícios de provas. Foram sete anos de espera, angústia e medo para a população de Altônia, que até a divulgação das prisões andava assustada, temendo um recrudescimento da onda de violência na cidade.

O suspeito de ser o mandante da execução do empresário foi preso neste final de semana em um triplex na cidade de Camboriú (Santa Catarina). O apartamento de luxo tinha a porta de entrada blindada e para entrar no imóvel os policiais precisaram usar explosivos.Também foram presos outros três homens que podem ter participado do crime, de acordo informações do delegado Reginaldo Caetano, que comandou as investigações no Paraná.  Dois dos suspeitos foram presos em Pato Branco e Palmas.

O crime, que abalou Altônia, no Noroeste do Paraná, ocorreu em março de 2018. O empresário Valdir Brito Feitosa, de 30 anos, era suspeito de envolvimento com o contrabando e sua morte havia sido encomendada pelo chefe de uma organização criminosa, preso no Balneário Camboriú. A jovem Bruna, eleita meses antes miss Altônia, estava com Valdir quando o carro dele foi metralhado pelos criminosos. Os dois corpos foram encontrados carbonizados em uma picape na zona rural do município.

A Polícia não divulgou os nomes dos presos, mas informou que o sexto elemento, identificado como Eliezer Lopes de Almeida, residente em Pato Branco, continua foragido. Ele é apontado como o homem que contratou o pistoleiro. O crime foi motivado por disputa entre grupos que atuam no contrabando e no tráfico de drogas na região Noroeste do Estado. O pistoleiro, contratado em Santa Catarina, e preso no mesmo dia do mandante, tem uma tatuagem na mão com um rosto feminino estampado, sendo uma referência à Bruna. “ O clima em Altônia era de  tensão e de medo , mas com a prisão dos criminosos a cidade passa a respirar mais aliviada”, disse a gerente de loja Gislaine Buzzo de Oliveira. O radialista Marcelo Tavares relatou em um programa que apresenta na rádio local, que a população de Altônia anda amedrontada com o aumento da criminalidade, “mas, sem dúvida,  respira aliviada com as prisões efetuadas agora, sete anos depois dos crimes bárbaros”.

Da Redação
Foto – G1 PR

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