O estudante Nuno Miguel Mendonça Abilio, do 3º ano de Ciência da Computação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi um dos vencedores da primeira edição do Hackathon pela Saúde, promovido pela Becton Dickinson (BD) em parceria com a Enactus Brasil.
Ao lado de João Vitor Ribeiro Lima, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ele desenvolveu uma tecnologia baseada em inteligência artificial e processamento de imagens para automatizar o diagnóstico de doenças infecciosas a partir de amostras de sangue.
Batizado de Tecnoblade, o projeto utiliza a plataforma RoboFlow e o modelo de IA Yolo para identificar rapidamente patógenos microscópicos, como os causadores da malária e da doença de Chagas.
A inovação promete reduzir em até 70% o tempo de diagnóstico e gerar uma economia de 40% nos custos do sistema de saúde, especialmente em regiões com infraestrutura precária.
A ideia surgiu a partir da pesquisa de iniciação científica de Abilio, orientada pelo professor Yandre Costa, no Departamento de Informática da UEM. “Percebemos que era uma solução viável, com potencial real de impacto social e econômico”, afirma o estudante.
A dupla foi premiada com R$ 4 mil e apresentará o projeto no Evento Nacional da Enactus Brasil (ENEB), que acontece em julho, em Belém (PA). Ao todo, 24 equipes participaram do desafio, divididas em duas ligas temáticas. Os organizadores destacaram a excelência, inovação e compromisso social das soluções vencedoras.
Da Redação
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