A rede pública de saúde está operando com uma taxa média de 80% de ocupação nos leitos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na última sexta-feira, a taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) adultas na macrorregião Noroeste do Paraná, que abrange Maringá, chegou a 86%. Já as UTIs pediátricas apresentaram 81% de ocupação, com grande parte dos casos relacionados a Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
Ainda segundo o mais recente boletim epidemiológico da Sesa, divulgado na mesma semana, Maringá havia registrado 19 mortes e 239 internações por SRAG nos últimos dias.
O dado inclui todos os tipos de leitos destinados à internação, como Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, Pediátrica e Neonatal, enfermarias adultas e pediátricas, além das Unidades de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (Ucinco) e Canguru (Ucinca).
Diante da alta demanda, a Secretaria reforça a importância da vacinação contra a gripe como forma de prevenção e de redução de internações. O imunizante está disponível para toda a população acima de seis meses de idade em 34 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e também na Sala de Vacina da própria Secretaria de Saúde.
Como parte da estratégia de descentralização da campanha de imunização, a Prefeitura realizou ações de vacinação em pontos fora das unidades tradicionais.
A Secretaria de Saúde também destaca que mantém ações contínuas voltadas à prevenção e promoção da saúde com foco no cuidado integral do paciente. Essas iniciativas buscam reduzir a necessidade de internações hospitalares e melhorar a qualidade de vida da população.
Um exemplo é o programa Espaço + Saúde, que terá mais uma edição neste sábado (28), na UBS Iguatemi, a partir das 8h. A ação faz parte do Programa Maringá Saudável, baseado em três pilares: alimentação saudável, prática de atividades físicas e combate ao tabagismo.
A Prefeitura reforça o apelo para que a população se vacine e participe das ações preventivas, que são fundamentais para manter a rede de saúde funcionando com eficiência e garantir o bem-estar coletivo.
Da Redação
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