A Prefeitura Municipal de Maringá publicou os editais dos Pregões Eletrônicos nº 41 e 43/2025, que preveem o registro de preços para a aquisição de gêneros alimentícios perecíveis, como carnes bovinas e frango, destinados ao abastecimento de unidades públicas do município.
O valor total estimado dos dois processos é de R$ 41.148.745,16. Os produtos deverão atender à demanda de escolas, centros municipais de educação infantil (CMEIs), cozinhas comunitárias e demais instituições vinculadas às secretarias de Educação, Assistência Social e Saúde.
A abertura das propostas está prevista para esta semana: o Pregão Eletrônico 41/2025 será realizado no dia 15 de julho, às 8h30, e o PE 43/2025 acontecerá no dia 16 de julho, também às 8h30. Os editais completos, assim como todas as etapas do processo licitatório, estão disponíveis no Portal da Transparência da Prefeitura de Maringá.
Entre os principais produtos listados nos editais estão cortes variados de carne bovina e frango, adquiridos em grandes quantidades para uso ao longo de todo o ano. A lista inclui 134.975 quilos de paleta moída bovina congelada, com valor estimado em R$ 4.362.392,00; 175.795 quilos de peito de frango sem osso e sem pele, no valor de R$ 3.401.633,25; e 115.730 quilos de paleta bovina congelada cortada em iscas ou tiras, estimados em R$ 3.372.372,20.
Também estão previstos 117.945 quilos de músculo bovino moído (R$ 3.304.818,90), 117.950 quilos de acém bovino cortado em cubos ou tiras (R$ 3.084.392,50), 115.560 quilos de acém moído embalado em pacotes de 1 kg (R$ 2.735.305,20) e 70.762 quilos de patinho bovino cortado em cubos, bifes, filé ou tiras (R$ 2.419.352,78).
Para Daniele Silva Souto, mãe de um aluno da rede municipal, a compra é necessária. “Acho interessante que estejam fazendo essa compra grande de carne, meu filho as vezes reclama um pouco de comidas repetidas na merenda escolar, é sempre bom ter pelo menos uma variação na proteína”, declarou.
A compra será feita por meio de ata de registro de preços, instrumento que permite à administração pública contratar os produtos à medida que houver necessidade, garantindo economia e planejamento. A medida busca assegurar a regularidade no fornecimento dos alimentos às unidades públicas, respeitando critérios nutricionais e padrões de qualidade.
Na semana passada, a Prefeitura comentou sobre a questão das licitações após reclamações sobre falta de materiais em unidades básicas de saúde, Secretaria de Educação e Paço Municipal. Em nota, a administração informou que realiza a aquisição com base em planejamento prévio, considerando as necessidades específicas de cada setor e a média de consumo em cada unidade.
Da Redação
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