Maringá registrou duas novas mortes por dengue, elevando para 12 o número de óbitos causados pela doença neste ano. As informações constam nos boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria de Saúde do Paraná.
Uma das vítimas é uma menina de dois anos, sem comorbidades, que morreu no dia 7 de junho. O óbito foi confirmado no boletim da semana passada, divulgado no dia 10. Já o informe mais recente, divulgado nesta semana, confirma a morte de uma mulher de 92 anos, que tinha comorbidades e faleceu em 23 de junho.
Desde o início do ano, o município contabiliza 4.047 casos autóctones (contraídos na própria cidade) e 53 casos importados de dengue.
Em nota, a Prefeitura de Maringá informa que, desde o início do ano, as equipes de endemias da Secretaria de Saúde visitaram mais de 220 mil imóveis em ações de prevenção e combate à dengue. As inspeções são realizadas diariamente, mesmo em períodos de queda de temperatura.
De acordo com o último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (Lira) de 2025, 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti continuam sendo encontrados dentro das residências. O dado reforça a importância da colaboração da população no combate à dengue.
Entre os principais criadouros identificados, o lixo descartado de forma inadequada lidera o ranking, com 45,41% dos focos, seguido de pequenos recipientes móveis, como pratos de vasos de plantas e reservatórios de água de geladeiras (30,69%). Pneus (9,21%), recipientes de armazenamento de água (7,63%) e depósitos fixos, como calhas, caixas d’água e ralos (7,04%) também são apontados como responsáveis pela proliferação do mosquito.
A Prefeitura reforça que os cuidados devem ser mantidos e orienta o maringaense a reservar, pelo menos, 10 minutos por semana para vistoriar a casa e eliminar possíveis criadouros.
Alexia Alves
Foto – Reprodução
