Entre os dias 16 e 20 de julho, a Secretaria de Saúde promoveu um mutirão de consultas oftalmológicas no Hospital da Criança. A ação tinha como objetivo reduzir a fila de espera por atendimentos especializados, que hoje soma cerca de 5 mil pacientes, entre crianças e adultos. Foram contratadas 600 consultas para a força-tarefa, mas 211 pacientes não compareceram, mesmo após os responsáveis confirmarem presença com antecedência.
A ausência em massa gerou prejuízos para o município, que pagou pelos profissionais disponibilizados para atender durante o mutirão. Segundo o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, a situação é preocupante e demonstra descaso por parte de muitos pais. Ele afirma que a maioria das faltas ocorreu mesmo após contato prévio confirmando o comparecimento, o que comprometeu a eficiência da ação.
“Dois dias antes das consultas, todos os familiares foram contactados e confirmaram presença. Aqueles que falaram que não poderiam ir, foram substituídos. Garantidamente, eles não pagaram, mas o município pagou. O profissional estava lá disponível para atender”, criticou o secretário.
Só no domingo (20), 58 pacientes não compareceram. O secretário também lembrou que, ao deixar de levar os filhos às consultas, os pais tiram a vaga de outras crianças que também aguardam por atendimento, agravando ainda mais a fila de espera.
“Depois, são os mesmos que reclamam que falta médico ou que não há consulta disponível. Esse comportamento prejudica toda a rede de saúde. Isso é imperdoável, o Hospital da Criança garantiu o atendimento e essas pessoas não compareceram”, completou.
Apesar do alto número de ausências, a Secretaria de Saúde reforça que seguirá com estratégias para reduzir a fila de espera, mas alerta para a importância da responsabilidade dos pacientes e de seus familiares com os compromissos agendados.
Da Redação
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