Início Maringá Cidade já registrou 440 denúncias de escorpiões

Cidade já registrou 440 denúncias de escorpiões

Entre janeiro e julho deste ano, Maringá registrou 440 denúncias relacionadas à presença de escorpiões. No mesmo período de janeiro a outubro de 2024, a Secretaria de Saúde contabilizou 574 casos, o que evidencia a persistência do problema.

O tema voltou à pauta após moradores relatarem a presença de um escorpião no Terminal Intermodal de Maringá no último dia 15. Um vídeo mostrou o animal circulando no local e gerou ampla repercussão entre os usuários do transporte coletivo.

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que há uma obra de grande porte nas imediações do terminal, com trânsito constante de caminhões e movimentação de materiais de construção. Segundo a pasta, esse tipo de intervenção pode ter contribuído para o deslocamento do escorpião de seu habitat natural para áreas urbanas. O animal foi capturado e encaminhado para análise.

O secretário de Saúde, Antonio Carlos Nardi, também reforçou que o terminal urbano é uma estrutura aberta, próxima de construções, o que aumenta a probabilidade de surgimento desses animais. Ele ressaltou que o controle está sendo feito em todas as unidades básicas de saúde e espaços públicos da Cidade, com foco no combate aos roedores e insetos que servem de alimento para escorpiões.

Segundo Nardi, com a queda das temperaturas durante o inverno, os escorpiões tendem a se esconder em busca de locais quentes e alimento. “Eles costumam ficar em fundos de armários, sapatos, colchas, e saem à noite para caçar”, explicou. Por isso, ele orienta que a população mantenha os ambientes limpos e evite deixar objetos acumulados que possam servir de abrigo para os animais.

A Secretaria de Saúde recomenda que, ao avistar um escorpião, a pessoa tente capturá-lo com segurança, utilizando, por exemplo, um recipiente de vidro e o encaminhe à Vigilância Sanitária para identificação da espécie e análise do veneno. Em caso de picada, a orientação é procurar imediatamente o Centro de Controle de Zoonoses ou o CPPI (Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos), localizado no Hospital Universitário, que é referência no atendimento a acidentes com animais peçonhentos e conta com o soro escorpiônico.

Da Redação
Foto – Reprodução

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