A advogada Ana Maria Brenner Silva, servidora efetiva da Câmara Municipal de Maringá há 15 anos, denunciou formalmente a presidente do Legislativo, vereadora Majô, e outros membros da atual gestão por práticas de assédio moral, perseguição institucional e tentativa de desmonte de conquistas administrativas construídas ao longo de sua trajetória. As denúncias constam na Comunicação Interna nº 1017/2025- PROJUR, protocolada na quarta-feira (30), e devem ser encaminhadas a órgãos de controle como Ministério Público, Tribunal de Contas e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
No documento, a advogada afirma que, ao longo de sua trajetória, trabalhou com diversos presidentes e procuradores jurídicos sem jamais ter enfrentado conflitos. No entanto, segundo ela, o cenário mudou com a chegada da atual presidente da Casa e de integrantes de sua equipe.
“Minha saúde mental está de fato abalada. Estou sendo relegada a realizar tarefas sem importância, preciso pedir autorização para ir ao banheiro ou tomar café. Colegas são proibidos de conversar comigo. Trabalhos importantes estão sendo adiados por perseguição pessoal”, relata Silva na comunicação interna.
A servidora também denuncia tentativas de silenciamento institucional e afirma ter acionado a Ouvidoria e a Presidência da OAB, mas que o ofício foi “engavetado” por um servidor. Relata ainda ter levado ao Ministério Público irregularidades envolvendo a nomeação da procuradora Lucília e anuncia que levará o caso ao Tribunal de Contas do Estado.
A advogada finaliza a comunicação afirmando que buscará tratamento psiquiátrico, mas que retornará ao trabalho para garantir que a moralização e a valorização do serviço público efetivo não sejam destruídas. “Vocês não conseguirão destruir o que foi construído. Recorrerei até meu último fôlego para que o interesse público seja preservado.”
Até o fechamento desta edição, a Assessoria de Imprensa da Câmara informou que aguarda a posição do jurídico, já a assessoria da vereadora não havia se pronunciado sobre as denúncias.
Da Redação
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