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Inteligência artificial é tema de palestra que ocorre hoje na Cidade

Evento ECO TIC NOVA debate impacto da inteligência artificial

Os desafios e possibilidades do uso da inteligência artificial no desenvolvimento de sistemas serão tema da palestra “Do ChatGPT à Entrega Real: A Jornada que o Seu RH Não Ensina”, marcada para hoje, 07, às 17h20, no ECO.TIC’NOVA 2025, que ocorre no Paraná Expo, em Maringá.

A apresentação será conduzida pelo CEO da Corelab e mestre em Ciências da Computação, Thiago Zampieri, e vai explorar o conceito de Vibe Coding, técnica que permite gerar códigos a partir de comandos em linguagem natural.

A proposta é discutir como as empresas estão lidando com essa nova prática, já adotada por startups e grandes companhias para acelerar o desenvolvimento de softwares, sites e aplicativos. Zampieri pretende provocar reflexões sobre o papel do programador nesse processo e os impactos da automação. “Quando o profissional desliga a IA, será que sabe resolver problemas sozinho? Ou está apenas seguindo no piloto automático?”, questiona.

O debate ganha ainda mais relevância em um cenário como o de Maringá, que se consolida como um dos principais polos tecnológicos do Brasil. O setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) na Cidade reúne 2.346 empresas, segundo dados do Business Intelligence local. Do total, 32,35% atuam com serviços de suporte, 30,52% com serviços de TI, 26,51% com desenvolvimento de software, 8,27% com telecomunicação e 2,34% com hardware.

Além do volume expressivo de negócios, o ecossistema conta com um parque tecnológico voltado à área de TIC, uma associação empresarial, uma câmara técnica voltada ao setor e cinco empresas locais listadas no ranking da Financial Times como algumas das que mais crescem nas Américas.

O conceito de Vibe Coding foi criado por Andrej Karpathy, cofundador da OpenAI, e tem ganhado destaque por permitir que programadores ou mesmo iniciantes, gerem códigos prontos a partir de descrições em linguagem natural.

O professor Yuri Mostagi, da Unopar, destaca que a técnica reduz significativamente o tempo de desenvolvimento e pode ser especialmente útil para startups e projetos simples. Ainda assim, ele alerta para os riscos: “É essencial revisar os códigos gerados, garantir segurança e manter legibilidade para futuras atualizações.” (Da Redação)

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