
O criminoso é um jovem de 18 anos, que produzia, armazenava e transmitia material de pornografia infantil na internet. Ele utilizava plataformas de jogos online e havia construído uma relação de confiança ao alegar frequentar a mesma denominação religiosa da família da menor. Aos poucos foi migrando as conversas para aplicativos de mensagens e videoconferência, onde coagia a adolescente a produzir material pornográfico. Começou com jogos on-line, eles passaram para o Discover e depois para o Whats App.
De acordo com a Polícia, o suspeito empregava um sistema de coerção psicológica, criando um esquema de “dívidas” de videochamadas. A partir dessa estratégia ele ameaçava a família da menor, com intimidações. “Ele fez essa criança posar nua e através das fotos começou a chantageá-la. Entre as tarefas ele pressionava a menina para beber água da privada, pedia que ela se cortasse e deitasse no chão gelado”, disse a delegada da Polícia Civil do Paraná, Thais Regina Zanatta, que investiga o caso desde agosto de 2024, quando os pais da adolescente procuraram a polícia para relatar os crimes.
De acordo com a delegada, durante o período investigativo, o suspeito demonstrou alta capacidade de adaptação, utilizando múltiplos números telefônicos e diferentes plataformas digitais para burlar a identificação. Depois de 11 meses de aparente inatividade, período em que o suspeito ficou fora de atividade para despistar a ação policial, ele voltou ao ataque. Agora no início de agosto foi flagrado pela autoridade policial enviando material pornográfico da vítima através de mensagens com visualização única. A delegada Tahís efetuou a prisão na região metropolitana de Curitiba, com apoio do TIGRE (Tático de A delegada do Nucria de São José dos Pinhais contou que a jovem voltou a utilizar celular há um mês e o criminoso descobriu o novo número do celular dela e reiniciou o envio de mensagens ameaçadoras. Para a menina e seus pais, amigos e outros familiares. “Um menino da escola da vítima tinha contato com o criminoso e abastecia o rapaz com as informações”, informou a delegada.
Da Redação
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