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Célula e celular

No início dos anos 2000 começamos compartilhar reflexões sobre a vida, graças a oportunidade em O Diário, do Frank Silva, Editor Edson Lima, com a publicação de textos semanais.

Depois no Blog do Rigon, na internet, onde surgiu o pseudônimo, justamente para não criar incompatibilidade com o jornal impresso, e passados quase 25 anos aqui estamos, agora no Jornal do Povo, desde 2019 e no Rigon, veículos de imprensa que nos abriram e continuam cedendo espaços para trazermos nossas ideias, pesquisas, e reflexões sobre assuntos que consideramos relevantes e edificantes para nossas existências.

Não é tarefa das mais fáceis encontrar, durante tanto tempo, evitando repetições, temas interessantes, com títulos atrativos. Nesta semana nos veio à mente a ideia de escrevermos sobre celular, e logo associamos a célula. Celular e célula? Ou Célula e celular ? Optamos pela segunda alternativa, como título, por ordem de importância em nossas vidas físicas.

Célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos. Ela é capaz de realizar funções metabólicas, crescer e se reproduzir. Existem dois tipos principais de células: procarióticas e eucarióticas, sendo que as eucarióticas possuem um sistema interno de membranas chamado sistema de endomembranas.

Celular, concebido incialmente para ser telefone móvel, se tornou um dispositivo eletrônico portátil , um verdadeiro computador, permite comunicação sem fio, através de ondas de rádio, para fazer chamadas, enviar mensagens e acessar a internet. Os celulares modernos, especialmente os smartphones, oferecem uma ampla gama de funcionalidades além das básicas, como câmeras, GPS, aplicativos e acesso a diversas plataformas e serviços. 

Se sem célula (s), não há vida física. Há quem pense que a vida é ‘impossivel’, dificilima, hoje, sem o celular. Com ele o cartão de crédito não faz falta, bem como diversos documentos físicos, para dizer o mínimo. É possível fazer transferências via Pix, por enquanto. O celular faz tudo que o computador de mesa faz, com a vantagem de caber no bolso.

Mas a importância da célula é muito maior. Muitos consideram que a vida do ser humano começa com uma única célula, o zigoto, formada pela união de um espermatozoide e um óvulo. Essa célula é o ponto de partida para o desenvolvimento de todo o corpo físico. Na verdade, a vida do corpo humano só é possível com Alma ( Espírito) que é preexistente, criada por Deus, e sobrevive à morte dele e participa das múltiplas existências ( reencarnações).

Sobre esta união entre Alma e corpo, que começa a se formar a partir de uma célula, vejamos algumas perguntas formuladas por Alan Kardec, quando a codificação da Doutrina Espírita, e as respostas dos Espíritos Superiores:

Em que momento a alma se une ao corpo? A união começa na concepção, mas não se completa senão no instante do nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para tomar determinado corpo a ele se liga por um laço fluídico que se vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança vem à luz; o grito que então se escapa de seus lábios anuncia que entrou para o número dos vivos e dos servos de Deus.

A união entre o Espírito e o corpo é definitiva desde o momento da concepção? Durante esse primeiro período o Espírito poderia renunciar a tomar o corpo que lhe foi designado? A união é definitiva, no sentido em que outro Espírito não poderia substituir o que foi designado para o corpo, mas, como os laços que o prendem são mais frágeis, fáceis de romper, podem ser rompidos pela vontade do Espírito que recua ante a prova escolhida. Nesse caso, a criança não vinga. Que acontece ao Espírito, se o corpo que ele escolheu morre antes de nascer? Escolhe outro.

E para concluir, a vida no corpo, que começa com uma célula, serve para evoluirmos tecnológica e moralmente. Se não evoluímos, podemos voltar a Planetas inferiores , sem celular, por exemplo.

Viver sem celular?

Akino Maringá, colaborador
Foto: Reprodução

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