A Prefeitura de Maringá instituiu um comitê intersetorial para discutir e definir estratégias voltadas à primeira infância, fase que compreende crianças do nascimento até os seis anos de idade. A primeira reunião do grupo ocorreu nessa semana e marcou o início da elaboração do Plano Municipal da Primeira Infância (PMPI).
O documento estabelecerá metas, ações e indicadores para garantir o desenvolvimento integral das crianças, abrangendo áreas como saúde, nutrição, educação, assistência social, cultura, habitação, meio ambiente, direitos humanos e trabalho.
O comitê reúne representantes de diversas secretarias municipais, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (Ipplam), Ministério Público, Conselho Tutelar, instituições de ensino superior e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), entre outros parceiros.
De acordo com a secretária da Criança e do Adolescente, Carmen Inocente, o comitê terá caráter permanente para assegurar a implementação, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas. “O prefeito Silvio Barros nos deu a missão de criar o melhor cenário para que as crianças de Maringá tenham um desenvolvimento saudável, com seus direitos garantidos, e queiram permanecer na cidade quando se tornarem adultas. A primeira infância é fundamental nesse processo, pois é nessa fase que o desenvolvimento ocorre e isso exige atenção especial do poder público”.
A iniciativa conta ainda com o apoio do Ipplam, em parceria com a Urban95, programa global da Fundação Van Leer que auxilia cidades a desenvolverem políticas públicas voltadas à primeira infância. O projeto oferece assessoria técnica e modelos para que ações sejam implementadas de forma prática em espaços públicos.
A arquiteta do Ipplam, Fernanda Marostica, reforça que o trabalho integrado representa um investimento social de longo prazo. “O Ipplam está formando um grupo técnico intersetorial para desenvolver projetos voltados para as crianças da Cidade. O investimento feito na primeira infância se reverte em ganhos futuros para a sociedade na questão da formação do cidadão”.
Da Redação
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