
Prefeitos de cidades-polo do Noroeste do Paraná participaram ontem de um encontro administrativo no gabinete do prefeito de Maringá, Silvio Barros. A reunião contou com a presença dos gestores de Paranavaí, Maurício Gehlen, e de Campo Mourão, Douglas Fabrício.
A proposta do encontro surgiu a partir de uma visita de Gehlen a Maringá e ganhou corpo como iniciativa para aproximar lideranças regionais em torno de pautas comuns. Segundo ele, a ideia é pensar o futuro das cidades com uma visão de longo prazo. “Como gestores, não estamos aqui apenas para este mandato. Precisamos projetar nossas cidades para os próximos 50 anos”, afirmou o prefeito de Paranavaí.
Durante a reunião, Barros apresentou demandas de Maringá que também impactam os municípios vizinhos, como o funcionamento do aeroporto regional.
Para Gehlen, a união fortalece as reivindicações junto ao Estado e à União. “Com o apoio dos municípios vizinhos, conseguimos mais força para buscar recursos que beneficiam toda a região”, ressaltou.
O prefeito de Maringá destacou o papel das cidades intermediárias como polos de serviços que também atendem municípios menores. “Temos o benefício de contar com estruturas de saúde e educação que a escala permite, mas isso vem acompanhado da responsabilidade de atender os vizinhos. Essa integração é fundamental para o desenvolvimento regional”, disse Barros, acrescentando que outras cidades poderão se integrar ao grupo futuramente.
Entre os temas discutidos estiveram o projeto de investimentos no aeroporto, a destinação de resíduos sólidos e obras de infraestrutura. Questões ligadas ao impacto do desconto no IPVA e à industrialização regional também foram levantadas.
O prefeito de Campo Mourão, Douglas Fabrício, destacou a importância de um crescimento equilibrado. “Falamos de temas que afetam diretamente todos os municípios. Crescer de forma harmônica é um desafio, mas também uma oportunidade”, afirmou.
Ao final, os gestores reforçaram que encontros como esse permitem compartilhar experiências, buscar soluções conjuntas e conquistar investimentos estratégicos. “Cada cidade tem sua identidade e seus problemas, mas copiar boas soluções é uma obrigação do gestor. Não precisamos ficar restritos à busca individual quando existem alternativas que já deram certo em outras cidades”, concluiu Barros.
Da Redação
Foto – PMM
